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Os 12 principais lançamentos de motos no Brasil em 2023

11 Minutos de leitura

  • Publicado: 30/12/2023
  • Por: Willian Teixeira

O ano de 2023 está perto do fim, e quando o assunto são as motos, podemos dizer que tivemos lançamentos bem interessantes no Brasil. Novidades que contemplaram os mais variados segmentos que atenderam a diversos tipos de publico. Nesse sentido, listamos as 12 principais novidades do mundo das motos que estrearam em nosso mercado no ano que se encerra neste domingo. Confira!

Bajaj Dominar 400

Ela marcou a estreia da gigante indiana no Brasil, ao lado das irmãs Dominar 200 e Dominar 160. E o modelo logo tornou-se o carro (ou moto) chefe da marca no mercado brasileiro, contabilizando a maior fatia de emplacamentos, justamente por ter um custo-benefício bem interessante.

Bajaj Dominar 400 2023

Com preço sugerido na faixa dos R$ 25 mil, a Dominar 400 tem muitos componentes que a fazem uma das motos mais equipadas de sua faixa de cilindrada, trazendo de série para-brisa, protetores de mão e de motor, spoiler, tomada USB, suporte para GPS e sissy bar para a garupa estão no pacote.

O alto desempenho também foi incluso, garantido pelo competente motor monocilíndrico de 373,3 cm³, DOHC, quatro válvulas, com sistema de ignição de três velas e refrigeração líquida capaz de render 40 cv e 3,57 kgf.m de potência e torque máximos respectivamente.

Zontes T310

Assim como a Bajaj, a Zontes também iniciou suas atividades no Brasil em 2023. Porém, ao contrário dos indianos – que possuem representação própria no país, a empresa chinesa está em nosso mercado via JTZ Motos, empresa ligada a Suzuki do Brasil e que representa Haojue e Kymco, além da Hisun – marca focada em quadriciclos.

Para debutar no Brasil, a Zontes apostou na linha 310, formada pela a roadster R310, pela Cruiser V310 e pela trail T310 e a cruiser V310. Todas são movidas por um motor monocilíndrico de 312 cm³ de capacidade, com arrefecimento líquido e comando duplo de válvulas.

E para a nossa lista, a selecionada foi a trail T310, modelo que tem como principal diferencial a alta tecnologia embarcada para a sua faixa de cilindrada. Itens como chave presencial, trava de guidão eletrônica, tampa de combustível e trava do assento com abertura elétrica, manetes ajustáveis, comandos de punho retroiluminados, tomada USB, bateria de lítio, painel de instrumentos digital com tela TFT de 5 polegadas com 4 opções de visualização, conexão via Bluetooth e monitoramento da pressão dos pneus estão em seu pacote.

Ducati DesertX

Ela surgiu como conceito no EICMA de 2019 e foi oficialmente lançada no exterior no final de 2021, a big trail raiz da marca italiana estreou no Brasil no início do 2º semestre de 2023.

Com visual inspirado nas Cagiva Lucky Explorer que disputaram o Rally Dakar nos anos 1990, a Ducati DesertX encanta com seu estilo imponente, a alta tecnologia embarcada, as rodas de 21 polegadas na dianteira e 18 na traseira, além das suspensões de longo curso.

Completa seu pacote o motor L-Twin de 937 cm³ de refrigeração líquida que equipa Monster, Hypermotard e Multistrada V2, mas com uma afinação exclusiva para as características de uso off-road da DesertX.

BMW C 400X

O novo scooter premium da BMW Motorrad marca o retorno da marca alemã a um dos segmentos que mais cresce no país, atendendo aos motociclistas que procuram uma maneira rápida e ágil de se locomover pela cidade com muita sofisticação e estilo.

O scooter da BMW é alimentado por um motor monocilíndrico de 350 cm³, tem rodas de 15 polegadas na dianteira e 14 na traseira. As suspensões contam com garfo telescópico de 110 mm de curso na frente e duplo amortecedor com curso de 112 mm. Os freios, por sua vez, estão equipados vem com discos duplos de 265 mm na dianteira e disco único de 265 mm na traseira, e vem com ABS de série.

Na parte de tecnologia e conveniência, o C 400 X traz itens como controle de estabilidade (ASC), iluminação full-LED, partida sem chave, tomadas USB de 12V, compartimento sob o banco para transporte de volumes que abriga um capacete fechado ou objetos de até 5 kg. A versão Sport conta ainda com painel TFT e conectividade com smartphones, proporcionando mais tecnologia e interação para a pilotagem.

Kawasaki Ninja ZX-4R

Apresentada no meio do ano durante o Festival Interlagos, a esportiva da Kawasaki encanta com seu motor de quatro cilindros em linha e 399 cm³ com refrigeração a líquido, usina que entrega até 80 cv de potência máxima e 15.000 rpm com o Ram Air acionado.

O modelo conta com recursos de motos maiores, como chassi inspirado no das Ninja do WorldSBK, suspensão dianteira Showa invertida com ajustes e traseira horizontal back-link, inspirada na Ninja ZX-10R, além de quickshifter e painel TFT de 4,3 polegadas semelhante ao das Ninja maiores, fazem deste um modelo bastante relevante no segmento das esportivas, apesar da baixa cilindrada.

Royal Enfield Hunter 350

A Hunter 350 foi criada para posicionar a Royal Enfield no segmento das motos mais urbanas, apesar de ter certas características clássicas em seu visual, como farol e tanque arrendondados. Segundo a marca, seu público-alvo são os iniciantes no universo das duas rodas. Porém, seu estilo também é capaz de fazer a cabeça dos mais experientes no mundo do motociclismo.

Assim como Meteor e Classic, ela é empurrada pelo motor monocilídrico de 349 cm³ com refrigeração mista – a ar e líquido, propulsor capaz de gerar 20,2 cv de potência a 6.100 rpm e 2,8 kgf.m de torque em 4.000 rpm. Ele trabalha em conjunto com um câmbio de 5 velocidades. A principal diferença da Hunter para suas irmãs está no peso, visto que ela é cerca de 15 kg mais leve do que as duas. O modelo assumiu o posto de Royal Enfield mais barata do Brasil, com preços partindo de R$ 19.990.

Harley-Davidson Sportster S

Ela é uma custom totalmente nova, construída sob a plataforma Revolution Max, estabelecendo novo padrão de performance para a linha Sportster, definida por potência, tecnologia e estilo.

A Harley-Davidson Sportster S vem equipada com o mesmo motor Revolution Max 1250 que estreou na aventureira Pan América, mas para a Sportster ele foi reajustado com ênfase no torque em baixas e médias rotações. Tecnicamente, é um V-Twin a 60 graus com 1.252 cm³, DOHC variável, refrigerado a água. A potência máxima é de impressionantes 121 cv a 7.500 rpm, embora o motor ainda empurre forte até as 9.500 rpm, onde entra a faixa de corte.

O torque máximo de 12,95 kgf.m chega nas 6.000 rpm, por isso nas arrancadas o empurrão chega a assustar e não tem nada a ver com as Sportster 883 ou 1200 que ficaram no passado. O motor é realçado com um acabamento “Chocolate Satin” nas tampas de magnésio, um material superleve. Texturas, cores, acabamentos e detalhes foram selecionados para dar à Sportster S o visual de uma moto totalmente personalizada. Disponível nas lojas por R$ 125.900, valor que definitivamente é para poucos.

Dafra NH300

Fruto da parceria com a taiwanesa Sym, a ‘irmã maior da NH 190’ estreou no Brasil como mais uma opção no disputado segmento de motos trail de 250 a 400 cilindradas. Nesse sentido, a Dafra NH 300 vem para enfrentar as já consagradas Yamaha Lander 250, as indianas Royal Enfield Himalayan e Scram 411, além do mais recente lançamento da Honda, a nova Sahara 300.

Dafra NH 300

Baseado no motor da Next 300, uma naked da Dafra também fruto da parceria com a taiwanesa SYM, o propulsor foi ajustado para se adaptar às características da trail, ele é o protagonista. Seu motor monocilíndrico de 278,3 cm³ de capacidade com quatro válvulas e refrigeração líquida, rende 25,2 cv de potência a 7.500 rpm e 2,45 kgf.m de torque máximo a 6.000 rpm.

Com preço de R$ 23.990, a NH 300 é a aposta da Dafra para brigar na categoria, oferecendo um conjunto bem equipado e equilibrado, com boa agilidade e desempenho para encarar o trânsito pesado com baixo índice de consumo.

Suzuki GSX-S1000 GT

Também lançada no Festival Interlagos, a nova Sport Touring da Suzuki tem a premissa de combinar desempenho com conforto, funcionalidade e um estilo luxuoso, característico de uma verdadeira Grand Tourer.

Em termos de design, ela é marcada por ângulos acentuados, linhas retas e arestas pontiagudas, enquanto o cuidado com a aerodinâmica foi bem grande, como podemos ver na dianteira e nos defletores laterais da carenagem, que lembram as asas das motos da MotoGP.

A nova esportiva para viajantes da marca de Hamamatsu é movida pelo motor de quatro cilindros em linha e 999 cm³, usina com 16 válvulas, refrigeração líquida e que entrega 152 cv de potência a 11.000 rpm e 10,8 kgf.m de toque a 9.250 giros. Disponível nas lojas da Suzuki por R$ 92.600.

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Triumph Street Triple RS

Como dissemos em nosso teste, a naked inglesa é uma moto de rua com alma racing, representando um divisor de águas da categoria com seu desempenho esportivo, impecável e até melhor do que muitas superesportivas.

A Triumph Street Triple 765 RS tem um conjunto de chassi leve e que transborda precisão, e um motor fenomenal que entrega 130 cv de potência, com certeza mais potência do que você precisa para rodar na estrada. Nunca é demais lembrar que se trata do motor derivado do usado nas motos da Moto2, categoria da qual a Triumph é fornecedora única de motores desde 2019, e o seu desempenho é digno de uma moto de corrida, com câmbio bem escalonado, ronco empolgante e embreagem precisa nas trocas – estas facilitadas pelo quickshifter.

Também é de primeira a eletrônica embarcada, com cinco modos de pilotagem que regulam os parâmetros de entrega de potência, atuação do ABS e controle de tração, além dos freios e das suspensões perfeitamente calibrados. Custa R$ 68.990, valor que não é baixo, mas não deixa de ser bastante convidativo para quem busca muito prazer na tocada.

Yamaha R15

Apresentada durante o Festival Interlagos, ela é uma ousada aposta da Yamaha, que trouxe ao mercado brasileiro uma representante inédita para o segmento esportivo de baixa cilindrada, porém com dotes de modelos maiores. O primeiro lote já foi todo vendido durante o período de pré-venda, quando custou R$ 18.999 (valor sem frete). Mais unidades chegam aos concessionários a partir de janeiro.

Nova Yamaha R15 (Foto: Willian Teixeira/MOTOCICLISMO Online)

A moto segue toda a identidade usada pela casa dos diapasões em suas outras esportivas, como R3, R6 e R1. Basta Olhar para ela de frente e identificar a entrada de ar entre os faróis que faz alusão ao design da M1, a MotoGP. Todas as linhas e o conceito aerodinâmico seguem as das irmãs maiores.

Para empurrá-la, a função fica a cargo de um motor de 155 cm³ de quatro válvulas e refrigeração líquida, com comando de válvulas variável, câmbio de seis marchas com embreagem deslizante e assistida e a exclusiva tecnologia Diasil, com a qual o cilindro é fabricado com uma liga de alumínio com silício que, segundo a Yamaha, melhora a dissipação térmica e aumenta a resistência mecânica no atrito entre pistão, anéis e a camisa.

Honda Sahara 300

Após muita espera e especulação, a trail que vai ocupar o posto da XRE 300 foi oficialmente revelada pela Honda neste segundo semestre, e começou a chegar aos concessionários em dezembro, resgatando o clássico nome de um icônico modelo oferecido pela Honda nos anos 1990.

A nova Honda Sahara 300 – que também pode ser chamada de XRE 300 Sahara – até lembra a antecessora em alguns aspectos, mas foi toda reformulada. O motor é o mesmo da CB 300F Twister, mas com mudanças na caixa de ar e no escape. O câmbio é de seis marchas, enquanto a embreagem é assistida e deslizante.

O chassi da nova XRE 300 Sahara é inspirado no da CRF 250, evocando o lado aventureiro da nova moto da Honda. Entre as boas novidades para o lançamento estão as suspensões, que foram revisadas, preservando o garfo telescópico na frente e estreando o monoamortecedor com sete níveis de ajuste na traseira. Também merece destaque o ESS, sistema que aciona o pisca-alerta em frenagens de emergência. Seus preços partem de R$ 27.090.

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