O Grupo 2W Motors tem uma nova marca em seu portfólio: a divisão de veículos comerciais da Piaggio no Brasil passa a ser representada pela empresa comandada pelos irmãos Maurício Fernandes e Raul Fernandes Jr. Entre os negócios da companhia estão as importações das motos Husqvarna para o mercado brasileiro, as duas concessionárias Royal Enfield da capital paulista e os negócios da Fantic Bikes e da KTM Bikes no país.
As negociações com a Piaggio Commercial Vehicles começaram há dois anos, mas foram concretizadas no final de 2020. “Nosso foco principal neste momento é o B2B, porque envolvem volumes mais significativos do produto, mas isso não descarta o público do B2C. Estamos empolgados com as negociações neste novo nicho de mercado que a 2W Motors passa a atuar a partir de agora”, explica Raul Fernandes Jr, sócio-diretor do grupo.
Os triciclos Piaggio Apé estão disponíveis nas versões para cargas e passageiros, e podem ser adquiridos tanto com motor à combustão ou elétrico. Segundo a 2W, os preços variam entre R$ 35 mil e R$ 40 mil, e também haverão unidades disponíveis para locação para eventos.
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“Tanto os modelos a gasolina como os elétricos são uma ótima opção para empresas que desejam ter uma frota própria para otimizar os serviços. Para serviços de delivery, por exemplo, leva até meia tonelada, capacidade impossível para uma moto”, destaca Raul.
Os triciclos Piaggio Apé à combustão são movidos por um motor arrefecido a líquido. No Apé Passenger, que transporta três passageiros e o motorista, a usina tem capacidade cúbica de 230 cm³ e rende 12 cv de potência a 4.500 rpm, 1,8 kgf.m de torque a 3.100 giros, com autonomia declarada para 285 kg e tanque de combustível com capacidade para 9,5 litros.
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Já o Apé Cargo vem com um propulsor de 305 cm³ que entrega 14 cv de potência a 4.100 giros e 2,4 kgf.m de torque em 3.100 rotações, motor acoplado a um câmbio mecânico de 5 velocidades com marcha ré. Sua capacidade de carga é 557 kg. Enquanto isso, as versões elétricas são equipadas com um motor elétrico desenvolvido pela brasileira WEG, de 24 kW no E-Cargo e 15 kW no E-Passenger.
“Optamos por baterias de íon lítio que dão autonomia até 90 km e recarregam em movimento ao frear. Para uso urbano 30% do que se gasta é regenerado durante as frenagens e o veículo pode ser carregado em tomada comum em até 4h30, conforme voltagem”, finaliza Maurício Fernandes, também sócio-diretor do grupo.