A Honda anunciou planos para reduzir o custo das motos elétricas e reafirmou sua intenção de ter mais modelos para este segmento até o ano de 2030. Em coletiva de imprensa realizada no Japão na última quarta-feira (29), a marca relembrou vem investindo 100 bilhões de ienes para eletrificação de produtos entre 2021 e 2025, aporte que subirá para 400 bilhões entre 2026 e 2030, totalizando investimentos de 500 bilhões de ienes nesta década.
Além disso, a meta global de vendas anuais de motos elétricas até 2030 está em 4 milhões de unidades, um aumento de 500 mil unidades em relação a meta de 3,5 milhões de modelos eletrificados anunciada pela marca em 2021.
Um dos frutos destes investimentos será a expansão no total de motos elétricas da Honda. Só em 2023, a marca começou a vender três modelos na Ásia, dentre eles o EM1 e, um pequenino scooter elétrico que também está disponível na Europa.
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A fabricante pretende acelerar seus esforços, prometendo ter 30 modelos elétricos em seu line-up até 2030. Serão modelos de várias categorias, de bicicletas infantis a quadriciclos, motos off-road e até mesmo superesportivas. Para 2024, a marca da asa deve apresentar globalmente um modelo baseado no scooter SC e: Concept, exibido este ano no Japão Mobility Show.
Também está nos planos da Honda disponibilizar mais conectividade para suas motos elétricas e reduzir o preço de aquisição. Para isso, a marca estuda mudar o tipo de bateria, o que poderia baratear os modelos em até 50%. Atualmente a marca aposta no sistema de baterias intercambiáveis (trocadas em estações), mas pode implementar mais alternativas, sendo uma delas a adoção de modelos plug-in (carregadas diretamente em tomadas residenciais).
Além disso também serão estudadas outras formas, como baterias com maior autonomia e melhorar a eficiência das compras e dos processos produtivos, como a adoção de fábricas totalmente dedicadas a modelos elétricos, o que deve ocorrer a partir de 2027.