A Yamaha lançou sua última novidade no final de 2023, a pequena esportiva R15, que por sinal fez muito sucesso e teve seu lote inicial vendido rapidamente.
E embora a Yamaha tenha feito apenas esse lançamento, o ano de 2023 foi agitado em relação às novidades no setor motociclístico. Nesse sentido, a Bajaj chegou com a família Dominar, a BMW trouxe o scooter C 400X, a Dafra lançou a trail NH 300, a Ducati mandou bem com a Desert X, a Harley-Davidosn lançou Nightster e Sportster S, a Suzuki a GSX-S1000 GT e a Zontes suas três versões das 310.
Não podemos nos esquecer da Royal Enfield, que também trouxe novidades no ano passado como a Scram 411 e a Hunter 350, além dos lançamentos mundiais que pudemos conferir na Índia da nova Himalayan 450 e das Triumph Speed e Scrambler 400, na Espanha.
Se por um lado ficamos felizes com essa bela moto que a Yamaha lançou e que se tornou a única representante do segmento de baixa cilindrada, por outro lado, estamos curiosos para saber sobre os novos modelos que a Yamaha poderia trazer.
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Alguns que já foram lançados no exterior há mais de ano, e que nós apostávamos que logo estariam por aqui, mas até agora não chegaram. Listamos neste artigo alguns modelos da Yamaha que nós ainda acreditamos que estarão por aqui, mesmo que a fábrica não confirme, mas também não desminta.
Yamaha Ténéré 700 Rally Edition
Talvez a moto da Yamaha que causou maior curiosidade e apreensão foi esta trail baseada na mecânica da MT-07 e que ocupa o espaço deixado há alguns anos no Brasil pela Ténéré 660. Hoje ela é a única representante Trail da marca dos diapasões.
Há inúmeros vídeos e matérias sobre a Yamaha Ténéré 700 que comprovam seu excelente desempenho, no on-road, mas principalmente no off-road.
- Motor: bicilíndrico, refrigerado por líquido, DOHC e 689 cm³
- Potência máxima: 74,8 CV a 9.000 rpm
- Torque máximo: 6,9 kgf.m a 6.500 rpm
- Peso: 203 kg
Yamaha XSR 125
A família XSR da Yamaha é uma releitura das antigas XS 650. A marca japonesa apostou em ampla gama deste modelo retrô e a XSR 125 é a menorzinha da turma.
A XSR 125 tem o mesmo chassi de aço do tipo perimetral com balança de alumínio, suspensões, sistema de freio e motor que equipam a MT-125, outra moto que poderia integrar essa lista.
- Motor: monocilíndrico, refrigerado por líquido, SOHC e 124 cm³
- Potência máxima: 11,0 kW a 10 000 rpm
- Torque máximo: 1,17 kgf.m a 8.000 rpm
- Peso: 140 kg
MT-15, a menor máquina da gama Master of Torque
A linha MT da Yamaha tem três representantes aqui no Brasil, a MT-03, MT-07 e MT-09, que agradam tanto pelo design moderno quanto pelo desempenho em suas respectivas cilindradas. Mas a Yamaha tem outras familiares que poderiam estar aqui.
Para a nossa lista elegemos a Yamaha MT-15, oferecida pela marca dos diapasões em alguns países asiáticos. Vale lembrar que a pequena Naked tem a mesma base mecânica da recém-lançada R15, com motor monocilíndrico de refrigeração líquida, seis marchas e 18 cv de potência.
Suspensão dianteira invertida, e monoamortecedor atrás completam o bom pacote. É uma moto que combina com o gosto do motociclista brasileiro, que se liga em design e tecnologia.
- Motor: monocilíndrico, refrigeração a líquido, 4 válvulas e 155 cm³
- Potência: 18,4 cv a 10.000 rpm
- Torque: 1,45 kgf.m a 7.500 rpm
- Peso: 133 kg
R7, uma volta triunfal da Yamaha ao nicho das Esportivas
A Yamaha também tem suas representantes no segmento esportivo e a mais icônica de suas motos, sem dúvida, é a R1, que deixou de ser importada para o Brasil em 2017. A superesportiva sempre foi um sucesso por aqui, mas a revolução tecnológica que ela sofreu, inviabilizou sua importação, visto que chegaria com preço muito elevado.
Pensando em modelos mais acessíveis, a R7 poderia ser uma ótima opção, já que além de compartilhar uma série de componentes com a MT-07, tem preço bem menor do que uma R1.
Umas das mais recentes motos desse segmento, a R7, também figura entra as motos que gostaríamos que viessem para o Brasil. Também baseada na mecânica da MT-07, esta esportiva de média cilindrada se destaca pelo design e desempenho. Uma moto que privilegia a esportividade na pilotagem e poderia oferecer excelente custo-benefício para o motociclista brasileiro.
- Motor: bicilíndrico, refrigeração líquida, 8 válvulas DOHC e 689 cm³
- Potência: 73,4 cv a 8.750 rpm
- Torque: 6,8 kgf.m a 6.500 rpm
- Peso: 188 kg
Yamaha Tracer 7 GT
As motos do estilo crossover também tem seu público, especialmente para aqueles que gostam de fazer viagens por estradas mundo afora.
Também baseada na mecânica da MT-07, mas com perfil estradeiro, a Tracer 7 GT, vem equipada com malas para sair pelas estradas e curtir.
- Motor: bicilíndrico, refrigeração líquida, 8 válvulas DOHC e 689 cm³
- Potência: 73,4 cv a 8.750 rpm
- Torque: 6,8 kgf.m a 6.500 rpm
- Peso: 203 kg
T-Max
O maxiscooter da Yamaha há alguns anos deixou de ser vendido no Brasil, mas na Europa, seguiu firme com muito sucesso, sendo o scooter mais vendido por vários anos. Suas principais características são o chassi de dupla viga em alumínio, que permite uma dinâmica semelhante a de uma moto e o forte motor, capaz de render 47,6 cv de potência máxima.
- Motor: bicilíndrico, refrigeração a líquido, 8 válvulas DOHC e 562 cm³
- Potência: 47,6 cv a 7.500 rpm
- Torque: 5,6 kgf.m a 5.250 rpm
- Peso: 220 kg
Yamaha NEO’S Dual Battery: foco na mobilidade urbana
A Yamaha também tem suas representantes no segmento de eletrificadas, seguindo a tendência da mobilidade urbana. A Neo’s, nesta versão com duas baterias, seria uma boa opção para quem busca uma moto para trajetos curtos e que não dependa de combustível fóssil.
A moto pode alcançar uma autonomia de quase 70 quilômetros com as duas baterias (dependendo do modo de condução) e promete muita economia.
- Motor elétrico sincronizado trifásico
- Potência nominal: 2,3 kW a 424 rpm
- Potência máxima: 2,5 kW @ 400 rpm
- Torque: 13,8 kgf.m a 50 rpm
- Peso: 90 kg
E aí? Qual destas motos você gostaria de ver aqui no Brasil? Deixe seu comentário!