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O lançamento da Meteor 350 mostra que a Royal Enfield segue dando cartadas para continuar crescendo e se consolidando como uma das maiores do mundo, e o Brasil está nos planos da marca, isso é fato.
A pequena cruiser vai preencher uma lacuna que há tempos já não tem representante por aqui, ela vai ficar entre as motos de 150 cm³, Dafra Horizon e Haojue Copper Road e a de 600 cm³, Kawasaki Vulcan 600, como não existe opção neste gap, ela deve reinar absoluta como opção intermediária.
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Versões da Royal Enfield Meteor 350
São três versões da Meteor 350, Fireball, Stellar e Supernova, que diferenciam entre si em alguns equipamentos e pintura, os preços partem de R$ 17.990 (Fireball) e chegam aos R$ 18.990 (Supernova), a versão intermediária (Stellar) custará R$ 18.490, a este preço deve-se acrescentar o frete de R$ 1.000, para qualquer parte do Brasil.
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Design e ergonomia
À primeira vista saltam aos olhos os detalhes e a qualidade no acabamento da Meteor. Pintura, cromados, banco, encaixes, tudo foi muito caprichado. A Meteor é estreita, o banco é baixo (765 mm) e montar nela é tarefa simples. O banco é largo, macio e bem confortável. A posição de pilotagem é bem neutra e relaxada. A distância do corpo até o guidão, combinada com as pedaleiras levemente adiantadas comportam boa gama de biotipos, eu com meu 1,8 metro me senti bem encaixado nela.
Como é acelerar a Meteor
Os botões de comando nos punhos são giratórios, um detalhe autêntico e que ficou bem bacana no design.
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Dando a partida você ouve um ronco grave saindo do escape, uma preocupação da Royal Enfield para deixar o modelo mais empolgante. O motor é monocilíndrico de duas válvulas, refrigeração a ar e o câmbio tem cinco marchas. Por fora ele lembra aqueles motores mono de cilindro e cabeçote largos, volumoso de antigamente, ele é muito bem-acabado. Ele é pintado de preto e tem a ponta das aletas escovadas, o design é requintado e muito bonito também. Quem sobe numa moto de 350 cm³, 20,2 cv e 2,7 kgf.m de potência e torque máximos, não deve esperar desempenho sobressalente, é claro, ele tem suas limitações, mas é suficiente para um rodar tranquilo, tanto na cidade quanto na estrada.
Ciclística
A Royal Enfield desenvolveu o chassi de berço duplo de forma que na parte da frente o motor é parafusado em uma secção no início do chassi, com dois parafusos e dois coxins, o que, segundo a fábrica aumentou a rigidez do conjunto. Na prática, rodando por estadas sinuosas em nosso rolé, na região de São Bento do Sapucaí, no interior de São Paulo, o conjunto se mostrou bem equilibrado, muito leve e de fácil dirigibilidade, permitindo bastante diversão neste cenário.
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Já na cidade, nos trechos mais esburacados ou rodando por paralelepípedos, as suspensões me pareceram um pouco rígidas demais, transferindo boa parte de seus movimentos para o corpo. Na suspensão traseira é possível ajustar a pré-carga da mola em 6 diferentes posições, mas nós não mexemos na regulagem, talvez isto pudesse amenizar a rigidez na traseira.
O sistema de freios é composto por dois discos e ABS de dois canais. Na frente o disco tem 300 mm de diâmetro a pinça flutuante de dois pistões, atrás, ele mede 270 mm e a pinça é de pistão único. O sistema funciona bem e tem boa pegada, no início do rolé se mostrou um tanto borrachudo, mas com o passar dos quilômetros foi melhorando e ficou mais eficiente. Suficiente para conter os 191 quilos da moto e transmitir segurança na tocada.
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A Royal Enfield está entrando em um nicho que por hora não tem concorrentes diretos, como segmento o volume de vendas possível ainda é uma incógnita, mas a Meteor 350 tem atributos de qualidade e design suficientes para seduzir novos motociclistas, seja os que querem mudar de categoria, seja os que entram no mundo da motocicleta e querem se diferenciar na multidão. A oferta de uma série de acessórios originais dá opção ao cliente de customizar sua moto de acordo com seu estilo e ajuda a marca a oferecer mais um diferencial na hora da escolha, melhor para todos.