A convite da Ducati, tivemos na última quinta-feira (14) o primeiro contato com a Supersport S. A moto foi apresentada ao mundo em outubro de 2016, durante o Intermot, na Alemanha. Aterrissou em solo brasileiro um ano depois, no Salão Duas Rodas, em novembro de 2017.
O test ride da nova Ducati saiu da capital paulista até Mairiporã (SP). Em um percurso com cerca de 100 km, mesclando uso na cidade e na estrada, com pista seca. Suficiente para as primeiras impressões. O diferencial dessa moto para as brutas Panigale 959 e 1299 é que você não tem que ser um piloto para curtir a moto.
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A Supersport S é uma moto que não assusta pelo seu comportamento durante a pilotagem. Ela te dá confiança graças às respostas lineares do forte motor, a ótima modulação do robusto sistema de freios e uma ciclística bem acertada. O motociclista “não briga” com a moto durante a pilotagem para poder andar rápido, sem abrir mão da segurança. Mas deixo claro: isso está longe de significar uma moto que não te dá altas doses de adrenalina. Afinal, estamos falando de uma Ducati!
Uma italiana bem equipada
A novidade da Ducati sai de fábrica muito bem equipada. Freios Brembo, suspensões Öhlins totalmente ajustáveis e os impecáveis pneus Pirelli Diablo Rosso 3. Além disso, a moto tem oito níveis atuação do controle de tração e três níveis de atuação do ABS. Na Supersport S são três modos de pilotagem a escolher. O Urban, mais restrito em desempenho e com tração e ABS altos. O Touring, muito bom para uso na estrada e o Sport, mais adequado quando você precisar de adrenalina e estiver em um circuito fechado, curtindo um track day. Toda operação da eletrônica é por botões no punho esquerdo.
A iluminação é toda em LED e deixa o visual muito bonito, moderno. A moto tem 750 mm de largura e 2 140 mm de comprimento. O peso em ordem de marcha é de 210 kg e o tanque tem capacidade para 16 litros. O que move a Supersport S é um motor Testastretta 11°. Um bicilíndrico em L de 937 cm³, que tem potência máxima declarada de 113 cv e pico de torque de 9,86 kgf.m.
A moto tem quick shift para subir ou reduzir marchas. Basta estar acima de três mil rpm que poderá fazer as trocas sem o uso da embreagem. A posição de pilotagem nos deixa levemente inclinados para frente na moto, mas aliado ao assento confortável, a posição não cansa tanto como outras superesportivas com mais de 100 cv de potência.
O propósito da Ducati Supersport S
A novidade está em pré-venda até dia 26 de setembro. Depois disso, chega às concessionárias da marca. Como previsto, um preço apimentado: R$ 63 900 — seis mil reais menos que uma 959 Panigale. A previsão da marca é de vender cerca de 120 unidades do modelo por ano. Aproximadamente 10% do volume total de motos Ducati emplacadas, com base em 2017. Para a Ducati, a missão da sua nova moto é conquistar clientes que desejam uma esportiva mais versátil que as Panigale. Acreditamos que nesse sentido a Supersport S é um tiro certo.
Fotos: Ducati