![Ducati-Monster-1000-2023-2](https://motociclismoonline.com.br/wp-content/uploads/2023/01/Ducati-Monster-1000-2023-2.jpg)
Uma das grandes virtudes da Ducati é fazer motocicletas com alma esportiva em completa sinergia com as tecnologias e o DNA das competições. No ano de 2022 a marca chegou ao olimpo, sagrando-se campeã mundial no World Superbike e da MotoGP, expressão máxima quando se fala em motovelocidade.
A Monster, desde seu lançamento em 1992, causou impacto, transformando-se na motocicleta mais vendida da Ducati de todos os tempos com aproximadamente 350 mil unidades espalhadas pelo mundo em suas diversas versões, em todas elas, ou melhor, até esta Ducati mantinha o tradicional chassi de treliça tubular, uma de suas marcas registradas.
Aqui no Brasil a última representante da família Monster foi a 1200 já que a 821 havia sido descontinuada, pouco antes das 797 entrar em seu lugar. A estratégia teve que ser mudada pois parece que os amantes da Ducati brasileiros querem mesmo é alto desempenho.
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Inovando contra os paradigmas
A evolução da tecnologia chegou para quebrar paradigmas em nome do desempenho, a Ducati abandonou o chassi de treliça para adotar outro em alumínio mais moderno, eficiente e muito mais leve.
Os ducatistas mais puristas no início criticaram a substituição do tradicional chassi de treliça, mas com o tempo e o bom desempenho demonstrado pelo conjunto a tecnologia se sobrepôs às críticas sem perder a essência.
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A adoção do chassi de alumínio, que pesa somente três quilos, possibilitou melhorar a ergonomia e aliviar o conjunto, comparado à 821, no total são 18 quilos a menos e sua cintura mais fina, melhorou o encaixe do corpo para a pilotagem.
Inclusive o banco ficou mais baixo (820 mm do chão) e mais estreito, permitindo aos pilotos mais baixos apoiar os pés no chão com facilidade.
O aumento no ângulo de esterço também melhorou sua agilidade para transitar em trechos urbanos de tráfego mais intenso, facilitando as manobras para serpentear entre os veículos.
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Design da nova Ducati Monster
Visualmente a Ducati Monster mantém o seu desenho limpo e fluido, poucos apliques além do mínimo necessário, uma forma inteligente de valorizar os componentes que compõem o conjunto, como as bengalas invertidas, o belo sistema de freio de discos enormes e pinças radiais, as pequenas ponteiras de escape, suas rodas, a balança traseira, valorizando inclusive o belo painel de TFT .
O farol também deixou de ser redondo para adotar o formato elíptico sem perder sua identidade; limpa, sóbria, moderna e muito chamativa.
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Desempenho e emoção
A história da evolução do conceito Monster contemplou diferentes tipos de motorização, sempre com motorização de personalidade forte e design minimalista. Talvez a 797 tenha sido a única da família de desempenho, digamos, mais sosso, construída para aproximá-la do motociclista comum ou iniciante no mundo Ducati.
Esta nova Monster oferece, como de costume, a emoção na pilotagem, mas agora ela é a única da família a venda no Brasil. Na Europa há mais duas versões, a SP e a Plus, que diferem em alguns componentes.
O motor que equipa esta Ducati é o Testastretta de 911 cm³, o mesmo que equipa a Ducati Multistrada 950 com pequenas alterações. Ele tem comando desmodrômico, rende 111 cavalos e 9,4 kgf.m de potência e torque máximos respectivamente e, ao acelera-lo, é possível sentir toda sua disposição.
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E tem mais…
Os dois cilindros em L a 90° pulsam transmitindo alguma vibração, mais perceptível na faixa das 4.000 rpm, mas isso pouco importa para quem gosta de sentir a pegada nas acelerações, quando a roda dianteira quer decolar a cada troca de marcha através do quisckshifter.
Como de costume, nas motos modernas e cheias de tecnologia, os três modos de pilotagem (Sport, Touring y Urban) são capazes de controlar o temperamento deste belo propulsor de acordo com o gosto do freguês.
Do mesmo modo, é possível ajustar a intervenção da assistência eletrônica que conta com ABS cornering de intensidade regulável. Controle de tração, assistente de partida, anti-wilie e o quickshifter também estão inseridos.
Sem dúvida este motor é capaz de gerar muita emoção! É difícil conter a empolgação de girar o punho para valer e sentir toda a sua personalidade capaz de seduzir os mais céticos.
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Ducati MOnster: testada e aprovada
O chassi tal qual a Panigale V4 Utiliza o motor como parte estrutural. Nele também vai acoplada a balança de alumínio traseira e seu amortecedor, o subchassi foi fabricado em fibra composta para aliviar o peso.
As bengalas invertidas de 43 mm de diâmetro completam o pacote que tem claro compromisso com a esportividade. Apesar da boa ergonomia e posição de pilotagem mais amena que na 821, a rigidez do conjunto faz da pilotagem urbana uma experiência não muito confortável.
A história muda quando se decide pegar a estrada de preferência sinuosa. Aqui, a Monster é capaz de contornar curvas com desenvoltura sempre pregada ao chão. Nesse sentido, os pneus Pirelli Diablo Rosso lll permitem muita diversão independentemente do nível de pilotagem.
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Finalizando os trabalhos
O sistema de freios é potente e na dianteira é comandado por uma bomba radial, encarregada de acionar as pinças monobloco Brembo afim de morder ferozmente os discos de 320 mm.
O sistema não exige força, tem excelente tato não acionamento e potência de sobra para qualquer tipo de frenagem.
Sem dúvida, os R$ 87.000 não são pouca grana, mas a Ducati Monster é uma motocicleta que traduz a essência da marca italiana. Com isso, desempenho e o design são acompanhados do status, que este ano tem a dupla coroa da marca nos campeonatos mundiais de MotoGP e do World Superbike (WSBK).
Afinal, quem se liga em tecnologia, desempenho e nas competições deve sentir orgulho de ser proprietário de uma Ducati como a Monster, eu sentiria.