Tanto Yamaha MT-03 quanto Fazer 250 já possuem novos desenhos em outros países. Mas será que aqui no Brasil o visual das duas motos também vai mudar? Tudo indica que sim, pois o desenho novo dos dois modelos foi registrado pela Yamaha no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o INPI.
A naked MT-03 já está de cara nova no exterior desde o segundo semestre de 2019. E são nítidas as mudanças, como as alterações nos faróis, que estão totalmente renovados em relação ao modelo que ainda é vendido no Brasil, inspirados na irmã maior MT-09. Também é possível ver que o novo body kit traz detalhes renovados na lateral do tanque de combustível. Toda iluminação da MT-03 europeia é em LED, inclusive as setas. O painel passou a ser totalmente de LCD, enquanto o da versão atual é um misto de analógico e digital.
Galeria: patentes de Yamaha MT-03 e Fazer 250
Na mecânica a principal mudança vem nas suspensões, com um novo garfo invertido de 37 mm na dianteira, semelhante ao da irmã esportiva R3, mas com um set-up apropriado ao conjunto da naked, bem como um novo acerto do monoamortecedor traseiro, deixando a nova Yamaha MT-03 mais estável em curvas e em altas velocidades.
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Já a Fazer 250 está disponível em versão reformulada em países como a Índia, onde é vendida como FZ-25. Inclusive falamos sobre ela recentemente em MOTOCICLISMO ONLINE. A mudança mais aparente está no novo grupo ótico em LED alinhado com a nova geração da MT-03, dotado de luz de posição diurna integrada. Outra novidade bem visível é o novo spoiler do motor para acentuar a esportividade. O painel multifuncional é agora um LCD negativo, de melhor visualização em quaisquer condições de luz ambiente.
Quanto a motorização, as mudanças foram pensadas para deixar a Fazer 250 indiana de acordo com as normas de emissão Euro5. Ela segue com o mesmo motor monocilíndrico com comando SOHC de 249 cm³ refrigerado a ar e óleo, capaz de entregar 21,5 cv de potência a 8.000 rpm e 2,1 kgf.m de torque a 6.000 rpm, mas para deixá-la de acordo com os padrões de emissão vigente na Europa, houve um novo acerto na injeção eletrônica, mas seu desempenho segue inalterado.
As duas motos são comercializadas no Brasil e certamente suas novas versões deveriam aparecer por aqui ainda em 2020, mas como a pandemia do novo coronavírus bagunçou o cronograma das marcas. Por isso, nós vivemos a incerteza quanto a estreia das duas novidades, que serão muito bem-vindas quando chegarem. Por enquanto são apenas patentes, mas patentes que tem todos os requisitos para tornarem-se realidade no mercado brasileiro.