A Suzuki apresentou a GSX-S 1000GT, uma moto com foco estradeiro que tem como base a GSX-S 1000F, mas com muitas novidades para oferecer bom desempenho, segurança e conforto.
O novo modelo da Suzuki tem muitos aprimoramentos em relação a GSX-S 1000F, que serviu de base. Esta nova Suzuki tem o motor mais potente, a eletrônica mais apurada e o nível de conforto está em outro nível, segundo os engenheiros da Suzuki.
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Esta Suzuki tem design agressivo
Só de ver as imagens percebe-se que a Suzuki meditou bastante e decidiu seguir linhas marcadas por ângulos acentuados e arestas pontiagudas, o cuidado com a aerodinâmica também foi grande, como se pode ver na frente da motocicleta e nos defletores laterais da carenagem que parecem as asas das motos da MotoGP.
Trem de força
O motor tem a configuração tradicional de quatro cilindros em linha e 999 cmᵌ, 16 válvulas e refrigeração líquida, mas em relação ao da 1000F, recebeu diversas melhorias em seus componentes.
Novidades no motor
O comando de válvulas foi revisto pela Suzuki para dar mais caráter ao motor. Outras mudanças introduzidas foram na caixa de ar e no corpo de borboletas (agora cada uma mede 40 mm de diâmetro), para melhorar o fluxo de ar e enriquecer a mistura da alimentação do motor.
O escapamento também foi redesenhado e é do tipo 4 em 2 em 1 e a ponteira lateral é curta, o que permitiu deixar boa parte da roda traseira e do braço oscilante à mostra. A Suzuki instalou também uma embreagem assistida e deslizante no conjunto do do câmbio visando aumentar a segurança e conforto na pilotagem.
O novo motor tem 152 cv em 11.000 rpm de potência (150 cv a 10.000 rpm na F), já o torque, apesar de ser um pouco menor , 10,8 kgf.m a 9.250 rpm contra 11 kgf.m a 9.500 rpm, da 1000F. Apesar de a Suzuki não ter mostrado o gráfico de potência e torque, essas mudanças devem fazer o motor entregar mais torque em baixas rotações.
Eletrônica
O acelerador eletrônico permitiu adicionar três modos de pilotagem ao motor (Suzuki Drive Mode Selector), são eles: Active (A) Basic (B) e Comfort (C), além do controle de tração de cinco níveis. A moto também tem piloto automático e quickshifter bidirecional.
Outra ajuda eletrônica é o Low RPM Assit, que ajuda a elevar as rotações do motor nas saídas, para evitar que o motor apague nessa situação.
A iluminação é full LED e o painel é em TFT de 6,5 polegadas com conexão Bluetooth e conectividade com aparelhos celulares.
Chassi e ergonomia
O chassi continua sendo do tipo dupla trave de alumínio, mas o sub-chassi foi reposicionado e redimensionado para poder oferecer melhor posicionamento para piloto e garupa, além de poder receber mais peso contando com as bagagens.
Em relação à GSX-S 1000F, a GT tem posição de pilotagem mais relaxada, o guidão tem coxins de borracha para diminuir as vibrações, está 14 mm mais próximo do piloto e 23 mm mais largo também. O banco também foi re-projetado é maior e está a 810 mm do chão.
Suspensões e freios
A suspensão dianteira foi confiada à duas bengalas Kayaba de 43 mm de diâmetro, totalmente reguláveis e com 120 mm de curso. Atrás, o monoamortecedor tem ajuste na pré-carga da mola e no retorno hidráulico.
Como não poderia deixar de ser, o sistema de freio é poderoso, na roda dianteira, os dois discos de 310 mm são mordidos por duas pinças Brembo, radiais e monobloco de quatro pistões. O sistema é assistido pelo ABS Bosch.
Os pneus são os Dunlop Roadsport 2 com medidas 12/70-17 na dianteira e 190/50-17 atrás. O peso da GSX-S 1000GT é de 226 quilos em ordem de marcha.
Preço e cores
A GSX-S 1000GT estará disponível a partir de novembro na Europa em três diferentes cores: azul claro (Miami), azul escuro (Metallic Reflective Blue) e preto (Dubai). O preço sugerido no velho continente é de 16.140 euros, cerca de R$ 101.000.
A pergunta que não quer calar: Será que ela vem ao Brasil? Segundo a J. Toledo Suzuki do Brasil, a moto será oferecida por aqui em breve. No site oficial da Suzuki Motos do Brasil há informações a respeito e um banner prometendo a sua chegada. Só nos resta aguardar por mais novidades!