Notícias vindas do Japão dão conta que a Kawasaki poderá aproveitar a homologação Euro 5+, que vai entrar em vigor em breve, para apresentar uma nova Ninja ZX-10R, o que significará uma mudança radical, tanto na vertente dinâmica como estética, servindo os interesses não só do público em geral como do próprio Jonathan Rea no Mundial de SBK.
Dessa forma, o novo modelo deve fazer sucesso não apenas nos estandes da marca, como também no Mundial de SBK, onde o piloto precisa voltar aos triunfos, já que o seu último título veio em 2020 e desde então, primeiro a Yamaha, e depois a Ducati têm dominado as pistas.
E estas são duas razões fortes para os japoneses de Akashi estarem trabalhando fortemente para oferecer um novo ‘míssil verde’, que também permitiria ao norte-irlandês Rea alcançar aquele que seria o seu sétimo título mundial em 2024.
A ZX-10R nasceu com o espírito de competição nos seus genes e, ao que parece, a nova versão não ficará atrás, visando mais brilho nos circuitos.
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Mais detalhes da possível Kawasaki
Um dos aspectos que a Kawasaki possivelmente recorrerá é a tecnologia VAI (Variable Air Intake), um sistema de admissão variável que se adapta a diferentes características, dependendo se o quatro cilindros gira em baixas ou altas rotações. Isso permite melhorar o desempenho do motor numa ampla faixa de rotações.
As melhorias estendem-se à base da ciclística, incidindo no quadro e no braço oscilante. Outras inovações podem ser uma carenagem de fibra de carbono para economizar o máximo de peso possível nessa seção.
A aerodinâmica deve significar outro aspecto relevante da futura Ninja ZX-10R, a começar pelas inevitáveis, e por vezes controversas, asas (ou winglets).
Quanto ao motor, tal como relatado pelos nossos colegas japoneses, a grife de Akashi poderá experimentar diferentes tipos de propulsores, “screamer”, “big bang”, entre outros.
Nestas imagens geradas por computador, fica a ideia do que será a futura Kawasaki Ninja ZX-10R. Uma moto muito aguardada pelos fãs da ‘Kawa’, mas também por Jonathan Rea, que defende as cores da marca no Mundial de Superbike.
A concorrência está forte
A Ducati está em grande forma, tanto para o MotoGP como para o SBK. A Panigale V4R, uma das motocicletas de produção mais fortes da empresa, possui um enorme winglet e uma potência máxima de 218 cv.
Além disso, a BMW M1000RR, que leva a marca BMW 4 Wheel Racing “M”, é baseada na S1000RR, que possui uma manivela de rotação inversa e um sistema de válvula variável, e está equipado com uma variedade de peças aerodinâmicas de carbono, tendo ainda uma saída nominal de 212 CV.
A atual Kawasaki Ninja ZX-10R gera a partir do seu quatro cilindros em linha uma potência máxima de 204 cv para um peso de 206 kg, valores que na nova Ninja de 2024 com admissão variável (VAI) seriam certamente mudados para se aproximar da concorrência. Vamos aguardar os próximos passos da marca verde.
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