A produção de motos no Brasil atingiu 868.076 unidades no 1º semestre de 2024, alta de 13,5% sobre igual período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta (11) pela Abraciclo, associação que reúne das fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus. Segundo a entidade, este é o melhor resultado para os seis primeiros mese do ano desde 2012.
“Tivemos um primeiro semestre bastante positivo, acima do esperado. Porém, temos pela frente um segundo semestre bastante desafiador, principalmente com a previsão de uma estiagem ainda mais severa do que a no ano passado, onde já foram sentidos os reflexos diretamente na produção de motocicletas em Manaus”, explica Marcos Bento, presidente da Abraciclo.
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Acima de tudo é importante destacar que os dados de produção divulgados pela Abraciclo incluem apenas os números de suas associadas. Nesse sentido, os números referem-se apenas ao montante de motocicletas produzido por Bajaj, BMW Motorrad, Dafra, Ducati, Harley-Davidson, Honda, JTZ, Kawasaki, Suzuki, Triumph e Yamaha.
Produção de motos aquecida em junho
Em junho foram produzidas 106.273 motos, diz a associação. O volume é 11,5% superior ao do mesmo mês de 2023 e 33,8% inferior ao registrado em maio. Segundo a a Abraciclo, a retração já era esperada devido às férias coletivas das associadas programadas anteriormente.
Já para a produção do ano, a entidade manteve sua projeção apresentada no começo de 2024, ou seja, a entidade estima que 1,69 milhão de motos serão produzidas, alta de 7,4% sobre 2023. Por fim, a manutenção ocorre devido a preocupações com as condições climáticas da região de Manaus e a possível redução das exportações de motos, segundo a Abraciclo.
“Teremos um segundo semestre desafiador, com previsão de uma estiagem ainda mais severa do que a do ano passado em Manaus, quando já houve efeito direto na produção de motocicletas na Zona Franca”, comentou Marcos Bento durante a coletiva de divulgação dos resultados.
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