A Ola DiamondHead é uma gigante indiana da mobilidade elétrica que reafirma seu compromisso com a inovação em um movimento ousado que a leva para além do segmento de scooter urbano. No evento Sankalp 2025, a empresa revelou a versão mais recente de seu protótipo mais ambicioso: a Ola DiamondHead.

Este conceito de superbike elétrica não é apenas uma atualização, mas uma declaração clara de que a marca está pronta para explorar um novo território, combinando performance extrema, design disruptivo e tecnologias que parecem ter saído de um filme de ficção científica.
Design desruptivo
O visual da DiamondHead rompe com todas as convenções estéticas do segmento de superbikes. Seu design é uma carenagem integral aerodinâmica, com linhas retas e nítidas que dão à moto uma silhueta inconfundível. A frente, pontiaguda e saliente, remete instantaneamente ao visual futurista do Tesla Cybertruck e dá nome ao conceito, evocando as facetas de um diamante lapidado.

A parte traseira, por outro lado, contrasta com a ousadia da dianteira, com um corte abrupto e uma cauda curta e minimalista. A estética, que se manteve fiel ao primeiro protótipo de 2023, agora é apresentada em um modelo funcional, provando que o design visionário da Ola é viável.
A estrutura da performance
Embora a Ola tenha mantido os detalhes técnicos do motor em segredo, a marca garantiu que o protótipo pode alcançar a marca impressionante de 0 a 100 km/h em apenas 2 segundos, colocando-o no patamar das superbikes mais rápidas do mundo. Tal desempenho sugere o uso de um motor síncrono de ímã permanente (PMSM). A estrutura da moto também é notável: o chassi é baseado em uma arquitetura monocoque que utiliza a bateria — com células Bharat Cell 4680 — como parte estrutural da moto, uma solução que otimiza o peso e a rigidez do conjunto.

Tecnologia de ciclística inovadora
Uma das áreas mais disruptivas da DiamondHead é sua ciclística. A moto abandona a suspensão telescópica convencional em favor de um sistema alternativo de suspensão dianteira de braço oscilante com a direção no cubo da roda. Este sistema, semelhante ao famoso Bimota Tesi dos anos 90, promete menos mergulho (dive) durante a frenagem e maior estabilidade em altas velocidades. A suspensão traseira é confiada a um monoamortecedor central, sem articulações. Para a frenagem, a moto conta com um disco dianteiro duplo de 320 mm e pinças radiais de quatro pistões, um conjunto de alta performance que garante segurança e controle.
A moto que pensa sozinha
A grande inovação da DiamondHead reside em sua eletrônica avançada. A Ola garante que a moto será autônoma e autoequilibrada, capaz de manter a verticalidade por si só, assim como o protótipo da scooter Ola Solo. O recurso mais intrigante é a capacidade de “chamar” a motocicleta, que responderá ao comando de seu dono, indo de forma autônoma até onde ele estiver. A moto também virá equipada com um pacote completo de sistemas de assistência ao piloto (ADAS), incluindo controle de cruzeiro adaptativo, frenagem ativa, suspensão adaptativa e ergonomia ativa, elevando o nível de segurança e interação entre o piloto e a máquina.