Um rumor deixou muitos fãs da fabricante inglesa Norton muito tristes neste último fim de semana. Foi divulgada pela imprensa internacional uma nota do Companies House, registro nacional de empresas e corporações do Reino Unido, dizendo que a marca inglesa seria dissolvida, por conta de contas atrasadas desde o fim de 2018.
Entretanto, a Norton vai bem obrigado e utilizou seu perfil no Facebook e contatos diretos do CEO, Stuart Garner, via e-mail para esclarecer que eles não estavam indo à falência. “Para esclarecer, pessoal. Assim como foi dito nos posts aqui, foi só uma notificação atrasada. Relaxem, não vamos a lugar nenhum”, disse o post feito pela Norton. Todos os veículos de imprensa que haviam publicado algo a respeito se retrataram, claro.
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Mas, afinal, o que aconteceu? A fonte da nota, o Companies House, é legítima e a empresa realmente foi notificada a ficar pelo Governo inglês. Contudo, ao postar o comunicado em março, o órgão deu a entender que a empresa estava com mais de dois meses de débitos e que seria dissolvida por isso, o que não era o caso. Dois dias depois, o Companies House fez uma atualização cancelando a comunicação de dissolução.
O esclarecimento de que a Norton segue firme e forte foi recebido com bastante alívio pelo nosso Planeta Moto. Principalmente pela revolução que a marca vem promovendo em sua estratégia. Desde o fim do ano passado, a fabricante vem focando em modelos de média capacidade cúbica para crescer em volume de vendas e ganhar mercado.
Em novembro, foi lançada a inédita e aguardada scrambler Atlas 650 nas versões Ranger e Nomad. Ambas se diferenciam pelo grau de aptidão ao off-road, mas são equipadas com o mesmo propulsor de dois cilindros paralelos de 650 cm³, capaz de gerar até 85 cv de potência máxima a 11.000 rpm e torque máximo de 6,5 kgf.m. Dias depois, foi a vez da Superlight, uma superesportiva com design herdado da V4 RR e o mesmo motor bicilíndrico, que nela foi retrabalhado para render mais de 100 cv.
Fotos: Norton e reprodução / Facebook