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Podemos dizer que, assim como a Lamborghini está para os carros, a MV Agusta está para as motos, uma das mais consagradas marcas do Mundial de Motovelocidade e aproveitando toda a sua vasta experiência e alta tecnologia no desenvolvimento de bólidos de duas rodas, lança a espetacular Brutale 1000 RR, uma supernaked que chega para definir os novos parâmetros da categoria.
![MV Agusta Brutale 1000](https://motociclismoonline.com.br/wp-content/uploads/2020/04/3-5-1024x576.jpg)
Esta versão RR deriva da MV Agusta Brutale 1000 Gold Series apresentada no Salão de Milão de 2018 e muitos dos aspectos desta Brutale 1000 RR vem da F4 1000 com a qual Jordi Torres competiu no World Superbike. A MV Agusta Brutale 1000 RR é uma streetfighter premium, com guidão alto instalado na mesa superior e uma série de equipamentos top de linha e exclusivos para alta performance. A MV Agusta Brutale 1000 RR custa 13.000 Euros a menos que a Brutale 1000 Gold Series, chegando a 29.990 Euros, mas nem por isso ela é menos exclusiva, pois ostenta tudo que há de melhor em equipamentos e acessórios para torná-la a nova referência da categoria das supernakeds premium.
![MV Agusta Brutale 1000](https://motociclismoonline.com.br/wp-content/uploads/2020/04/4-4-1024x576.jpg)
O motor de quatro cilindros em linha de 998 cm³ passou por uma evolução e agora ele gira até as 14.000 rpm, com pico de potência máxima em 13.000 rpm, o que confirma seu DNA das corridas. Corrente de comando no centro do eixo, válvulas e bielas de titânio e pistões de baixo atrito garantem o perfeito funcionamento para extrair o máximo de potência da usina. O sistema de lubrificação foi todo reprojetado para garantir uma lubrificação perfeita nas fortes acelerações, nas curvas e, principalmente, quando a roda dianteira insiste em sair do chão. Com a lubrificação aprimorada, houve além da redução de atrito, a redução de ruídos mecânicos e uma significante melhora no funcionamento e operação do câmbio.
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Pensando em diminuir o peso, os engenheiros italianos resolveram retirar o sistema TSS para variar o comprimento dos dutos de admissão conforme o regime de rotações, então reprojetaram uma nova caixa de admissão e um novo sistema de injeção, com dois bicos injetores para cada cilindro para garantir não só uma melhor combustão, mas também menor consumo e menor índice de emissões. São declarados 208 cavalos de potência e mais de 300 km/h de velocidade final.
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O novo sistema de escapamento 4x1x4 é fabricado pela Arrow e confeccionado de tal forma que o torque em baixa fique mais evidente. A eletrônica é de dar inveja às melhores superbikes da atualidade, empregando uma central inercial de seis eixos de última geração para gerenciar o controle de tração de oito níveis e o sistema anti-wheelie, que também podem ser desligados. O pacote eletrônico inclui também quatro modos de pilotagem, Sport, Race, Rain e um personalizado, quick shifter bidirecional e piloto automático.
![Carenagem da MV Agusta Brutale 1000](https://motociclismoonline.com.br/wp-content/uploads/2020/04/33-4-1024x576.jpg)
Nos componentes destacam-se as suspensões e o amortecedor de direção Öhlins eletrônicos. O sistema de freios é o melhor da atualidade, com pinças Brembo Stylema assistidas pelo ABS Bosch 9.1 de curvas. Para diminuir o peso ao máximo, uma bateria de lítio equipa a Brutale 1000 RR.
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O chassi é do tipo misto, possui uma estrutura frontal de tubos de aço e duas placas laterais de alumínio que fixa um braço oscilante monobraço, também de alumínio, cujo eixo pode ser ajustado em altura. Embora o chassi seja muito semelhante ao da F4 1000, diversas modificações foram feitas levando em consideração que a proposta da Brutale 1000 RR é de uma motocicleta muito leve e idealizada para exceder a barreira dos 300 km/h.
![MV Agusta Brutale 1000 tem assistência eletrônica para suspensões e freios](https://motociclismoonline.com.br/wp-content/uploads/2020/04/9-4-1024x576.jpg)
A ergonomia destaca-se pela posição ereta do motociclista, não apenas com o semi-guidão instalado sobre a mesa superior, mas também a nova altura do assento que passa para 845 mm em vez do 830 mm. As pedaleiras são mais baixas e avançadas do que na F4 1000 e ainda são reguláveis.
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O design do body kit é completamente novo e se assemelha muito com a primeira Brutale 750 S de 2003, porém modernizada com iluminação Full LED, setas que desligam automaticamente, controladas pela IMU, bem como o painel TFT de 5” com conexão Bluetooth.
![MV Agusta Brutale 1000: tecnologias das corridas](https://motociclismoonline.com.br/wp-content/uploads/2020/04/8-4-1024x576.jpg)
Elementos marcantes no visual são as asas na altura do radiador e as ponteiras de escapamento elevadas, soluções nunca vistas nas naked e que são uma clara alusão à alta performance e às altas velocidades que esta legítima motocicleta italiana pode alcançar.