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As motocicletas naked, ou nuas, ou simplesmente puras, são a menina dos olhos das montadoras e dos consumidores, que gostam do estilo com uma mescla de esportividade e em alguns casos o desempenho insano das Superbikes. Elas são a essência do motociclismo, até mesmo porque, tudo começou com elas, com um motor amarrado a um chassis com suspensões, rodas, tanque, assento e luzes.
Hoje as motocicletas naked se sofisticaram ainda mais para atuar no segmento premium, com as montadoras oferecendo produtos derivados diretamente das Superbikes, com a cavalaria adequada à proposta e acessórios de primeira linha para agregar ainda mais valor emocional, por isso a aposta é que 2020 será a década das naked por todo o mundo.
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Ducati
A Hyper Naked mais aguardada do momento era sem dúvida nenhuma a nova Ducati Streetfighter V4, uma naked derivada totalmente da Superbike Panigale V4, a última novidade da marca italiana para faturar o MundialSBK, embarcando muita tecnologia eletrônica, da mais avançada atualmente para as motocicletas.
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A Streetfighter está disponível nas versões padrão e S, ambas vem equipadas com o novo motor da Ducati Panigale V4, com 1.103 cilindradas e capaz de entregar 208 cavalos de potência a 12.750 rpm e um saudável torque de 12,4 kgf.m de torque em 11.500 rpm. Com o sistema de escapamento especial vendido como opcional, a potência do motor chega a 217 cavalos e o conjunto fica 6 kg mais leve.
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Componentes de grife para alta performance diferenciam os dois modelos, com a Streetfighter V4 equipada com garfo Showa BPF de 43 mm e amortecedor traseiro Sachs, ambos multiajustáveis e a versão S vem equipada com o Ducati Eletronic Evo que agregam o garfo Öhlins NIX-30, o amortecedor traseiro TTX 36 e um amortecedor de direção, gerenciados eletronicamente pelo sistema de controle Öhlins Smart EC 2.0. Rodas de alumínio forjado da Marchesini também fazem parte do pacote S.
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As duas versões da Street Fighter vem equipadas com o mais tecnológio pacote eletrônico da casa de Borgo Panigale, incluindo uma IMU de seis eixos que controla o ABS de curvas, controle de tração, controle de derrapagem, freio motor, controle de largada e o mais recente quick shift ultra rápido e preciso para cima e para baixo.
A iluminação é total LED, o painel TFT de 5″ vem direto da Panigale V4. As asas laterais vindas da MotoGP garantem uma força descendente de 28 kg quando acima de 170 km/h. Os preços são 17.600 e 19.800 euros.
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Kawasaki
Uma enorme surpresa que ninguém imaginava e levantou suspiros de todos foi a revelação da japonesa Kawasaki poucos dias antes do Salão de Milão. Uma nova Hyper Naked com motor turbo para integrar a família Z foi apresentada pela casa de Akashi, a Z H2, com motor e tecnologias derivados diretamente da Superesportiva Kawasaki H2R. É a primeira naked turbo alimentada do mercado e promete muita potência e torque, porém altamente gerenciáveis.
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A nova Z H2 é um míssil com motor de quatro cilindros de 998 cm³ sobrealimentado que entrega quase 200 cavalos de potência e um impressionante torque de 13,8 kgf.m a 8.500 rpm. O motor foi reconfigurado para uma entrega vigorosa e mais utilizável nas ruas e estradas e por isso o torque máximo chega 1.000 rpm antes da H2 SX. Três modos de pilotagem, central IMU para controle de tração e ABS, controle de largada e piloto automático.
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O chassi tem toda a tecnologia de dobras e soldas da H2 e a estrutura de treliça é bem semelhante ao da H2 SX, mas com o entre eixos 35 mm menor e uma balança bilateral no lugar do monobraço. Susppensões showa e freios Brembo garantem a performance.
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O design esguio traz a inspiração Sugomi para família Z da Kawasaki e o peso fica em 239 kg, 17 kg mais leve que a H2 SX. Por conta das normas Euro5 que entram em vigor à partir de 2020, a Kawasaki atualizou o motor da naked Z 650 para enquadrá-lo no Euro5. Agora a Z 650 funciona mais limpa, com novo acerto do motor, novo escapamento e nova caixa de ar. Um pequeno trabalho estético lapidou a carenagem frontal que esconde um novo e sofisticado painel TFT de 4,3″ com conexão Bluetooth, informações de bordo, GPS e até notificações do celular.
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Também chega atualizada a Z 900, uma motocicleta que propõem uma diversão mais sensata e acessível para quem sobe de categoria. O motor de 948 cm³ passou por refinamentos e ganhou novo escapamento para entrar no Euro5, entregando 124 cavalos de potência em 9.500 rpm, com uma melhora significativa nas rotações intermediárias, as mais utilizadas na cidade.
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Quatro modos de pilotagem, eletrônica mais elaborada, um painel TFT e iluminação total LED tornam a Z 900 apta para a década de 2020. A Kawasaki Z 1000 chega em versão 2020 sem alterações, mas como a Z 900 tem 948 cm³, é de se esperar que em 2021 a Z 1000 saia de linha.
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KTM
Outra novidade muito esperada é a KTM 890 Duke R, uma atualização poderosa do modelo 790 Duke que já padecia perante os concorrentes mais possantes de 900 cm³.
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O motor passou de 799 cm³ para 889 cm³, além de taxa de compressão maior, válvulas maiores e comando mais bravo, causando um ganho de 250 rpm na rotação máxima. Suspensões WP ajustáveis e pneus michelin power Cup Evo garantem desempenho racing no asfalto. A 890 Duke R é 3 kg mais leve do que a 790 Duke. O preço será por volta de 10.000 euros.
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MV Agusta
A italiana MV Agusta mostra as cartas com sua linha naked de 800 cilindradas, a Brutale 800 RR SCS e a Dragster 800 RR SCS, com motores de três cilindros em linha com 140 cavalos de potência e 8,7 kgf.m de torque, controlados por quatro mapas de controle, sendo um personalizável. O quick shift e o novo sistema de embreagem inteligente SCS isentam o piloto de apertar a embreagem para as trocas de marcha e quando parar a motocicleta, oferecendo maior prazer ao pilotar.
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O chassi em treliça de aço ALS é combinado com uma placa de alumínio e um monobraço de alumínio, com um pneu 200 montado na roda de 6″ de largura na Dragster e um pneu 180 montado na roda de 5,5″ da Brutale.
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Para o segmento das hyper naked a MV Agusta apresenta a Brutale 1000 RR para competir de frente com os mais de 200 cavalos da Ducati Street Fighter V4 e os 180 cavalos da KTM 1290 Super Duke R. A MV Agusta reinvidica uma velocidade máxima acima dos 300 km/h. Para tanto o motor quatro cilindros em linha de 998 cm³ disponibiliza quatro modos de pilotagem e um sistema de controle de tração de oito estágios controlado por uma IMU, que também comando o controle de largada e um piloto automático.
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Todo aparato eletrônico da MV Agusta Brutale 1000 RR pode ser personalizado usando o aplicativo smartphone MV Ride, permitindo criar e salvar rotas, escolher músicas e atender chamadas.
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Suspensões semi ativas e um amortecedor de direção eletrônico Öhlins garantem estabilidade e performance em curvas com confiança acima da média, aliadas às asas no estilo MotoGP nas laterais do radiador. Pinças de freio dianteiro Brembo Stylema e discos de 320 mm com ABS 9 Plus da Bosch dão o toque final de sofisticação. Por 30.000 Euros.