A KTM anunciou nesta terça-feira (26) o início de um processo de autoadministração para evitar a falência. Como antecipado em MOTOCICLISMO ONLINE, a marca passa por dificuldades financeiras e reduzirá sua produção a partir do ano que vem.
Como parte dos esforços de reestruturação, a Pierer Mobility tem planos para a KTM que envolvem a redução da produção e uma diminuição gradual do excesso de estoque global. Essas medidas visam reduzir a produção das instalações austríacas da empresa em mais de 1 bilhão de euros nos próximos dois anos.
Além disso, a companhia informa que apresentará um plano de renegociação com seus credores, e espera concluir as negociações em até 90 dias. Segundo fontes internacionais, a marca precisa de pelo menos 100 milhões de euros para continuar operando depois de 2024.
Outra atitude será reduzir os esforços em competições. O grupo Pierer retirou as marcas GasGas e Husqvarna do Mundial de Motovelocidade, e paralisou seus projetos no Rally. Contudo, a KTM tem sua permanência confirmada na MotoGP com sua equipe de fábrica e com a equipe satélite Tech3.
Com a palavra, os executivos da KTM
“Nas últimas três décadas, crescemos e nos tornamos o maior fabricante de motocicletas da Europa. Inspiramos milhões de motociclistas ao redor do mundo com nossos produtos. Agora estamos fazendo uma parada para o futuro. A marca KTM é o trabalho da minha vida e eu lutarei por ela.” declarou o CEO da KTM AG, Stefan Pierer.
‘O entusiasmo dos nossos funcionários é a nossa vantagem mais importante. A paixão deles é a razão pela qual a KTM é globalmente um sinônimo de desempenho máximo. Construímos nossas motocicletas de forma confiável e robusta para cada corrida, para cada terreno. Agora é sobre tornar a empresa robusta. Robusta para o futuro. Para que possamos rapidamente nos concentrar novamente no que fazemos de melhor: construir as motocicletas mais legais do mundo.’, finaliza o co-CEO da KTM AG, Gottfried Neumeister.