A Honda anunciou nesta segunda-feira três novidades de peso para o Brasil em sua linha 2021: o novo scooter Forza 350 e as novas gerações da superesportiva CBR 1000RR-R Fireblade SP e da big trail CRF1100L Africa Twin.
Começando pelo Forza 300, que esteve em exposição no último Salão Duas Rodas para que a marca pudesse medir a aceitação do público, assim como aconteceu com o ADV, scooter aventureiro lançado pela Honda na última semana.
No meio do ano o Forza 300 evoluiu para Forza 350, estreando um novo motor monocilíndrico de 329 cm³ que entrega 29,2 cv de potência máxima e torque de 3.2 kgf.m em 5.250 giros. A usina dispõe da tecnologia eSP+, que reduz o consumo de combustível, além de transmissão CVT e do controle de tração Honda Selectable Torque Control, que pode ser desconectado através de uma tecla no punho esquerdo do guidão.
Na parte ciclística, destaca-se o chassi tubular de aço, que traz suspensão telescópica à frente e bichoque regulável atrás. Os freios a disco são dotados de sistema ABS de dois canais e as rodas tem 15 polegada na dianteira e 14 atrás, calçadas com pneus 120/70 e 140/70.
Sob o assento o usuário pode guardar até dois capacetes integrais. O para-brisa do novo Forza 350 conta com regulagem de altura por comando elétrico. Ele ainda dispõe de computador de bordo, chave presencial, iluminação full LED, conectividade via tomada USB e por sistema Honda Smartphone Voice Control System, pelo qual o piloto conseguirá fazer chamadas de celular e gerenciar comandos por voz, desde que esteja usando um capacete com intercomunicador. A novidade deve se juntar ao SH 300i como opção de maior cilindrada para o segmento de scooters da Honda no Brasil.
Já a CBR 1000RR-R Fireblade SP é a esportiva mais potente de todos os tempos, segundo a Honda. Ela preserva o conceito Total Control, inaugurado nos anos 1990 pela primeira geração do modelo. O projeto foi atualizado e traz um inédito motor de quatro cilindros em linha e 999,7 cm³ que entrega 217 cv de potência máxima em 14.500 rpm e 11.4 kgf.m de torque máximo a 12.500 rpm.
A nova Fireblade foi pensada para as pistas e ajustada para uso em ruas e estradas. No visual, ela traz formas modernas e beleza, sempre visando eficiência. Na aerodinâmica há pequenos winglets – aletas destinadas a elevar a pressão aerodinâmica – no interior da carenagem, que a deixam sempre colada na pista em alta velocidade.
Acompanhe a MOTOCICLISMO também pelas redes sociais!
– Instagram – Facebook – YouTube – Twitter
O chassi também é novo, uma estrutura de trave dupla de alumínio onde a suspensão Öhlins Smart EC, com interface eletrônica OBTi (Objective Based Tunning interface), permite regulagem via painel de instrumentos. Além disso, freios Brembo com pinças Stylema e rodas que calçam pneus capazes de dar vazão à maneabilidade extrema, exaltando os dotes dos melhores pilotos.
Toda a tecnologia é comandada pelo painel em TFT que traz muitas informações e comandos para gerenciar a alta tecnologia embarcada no modelo. O usuário pode configurar três modos de pilotagem, nove opções de controle de tração, três de anti-wheelie, além de amortecedor de direção, freio motor, quickshifter, entre outros recursos.
Para fechar as novidades da Honda temos a nova CRF 1100L Africa Twin, nova geração da big trail japonesa. Seu motor passou por um incremento, passando a entregar 1.084 cm³, 101 cv de potência e 10.8 kgf.m de torque. Ela ainda conta com chassi tubular de aço renovado e mais leve, balança traseira derivada da CRF 450R, suspensões de curso longo, com 230 mm na frente e 220 mm atrás, além de 250 mm de distância livre em relação ao solo.
A parte frontal está mais afilada, com faróis integrados à carenagem, painel TFT de 6,5 polegadas touchscreen – que facilita a gestão dos diversos comandos eletrônicos da moto – e a nova transmissão DCT, que será oferecida juntamente com o câmbio tradicional de seis marchas.
As novidades da Honda chegam ao nosso país durante o ano de 2021, e terão detalhes como preço, opções de cores e opcionais disponíveis revelados quando seus lançamentos estiverem mais próximos.
