A Honda revelou suas projeções para o futuro do mercado global de motocicletas durante uma coletiva realizada no Japão em 28 de janeiro.
A fabricante japonesa tem como objetivo atingir 60 milhões de unidades vendidas mundialmente até 2030, incluindo modelos a combustão e elétricos. Atualmente, a empresa comercializa cerca de 50 milhões de unidades por ano.
A marca também reafirmou seu compromisso com a eletrificação, planejando lançar 30 modelos elétricos até 2030. A meta é alcançar 4 milhões de motocicletas elétricas vendidas globalmente nesse período. Em suma, a Honda busca reduzir os custos de propriedade desses modelos, tornando-os equivalentes aos das motocicletas a combustão em um período de três anos.
Outra pauta relacionada às motos elétricas está nas melhorias dos sistemas de carregamento e trocas de baterias, além de outras soluções. Atualmente o principal serviço é o Honda Mobile Power Pack, que utiliza baterias intercambiáveis, ou seja, o usuário deixa sua bateria vazia em uma estação e pega uma nova carregada. Contudo, também estão nos planos da marca novos modelos com baterias fixas.
Da Índia para o Brasil
O crescimento da demanda por motocicletas em países do Sudeste Asiático e América do Sul, como Índia, Indonésia, Filipinas e Brasil, é outro ponto destacado pela empresa.
E para impulsionar as vendas nesses mercados, uma das possibilidades avaliadas pela Honda é a de exportar modelos fabricados na Índia para outros mercados, como o sul-americano. Nesse sentido, motocicletas como CB 200X, Hornet 2.0 e CB 350 H’Ness podem se tornar comuns nas ruas brasileiras e de outros países da região em um futuro próximo.
Novas tecnologias para o mercado europeu
Na Europa, a estratégia será reforçar o portfólio de motos de alta cilindrada, investindo em modelos consagrados como CB, CBR, Africa Twin e Rebel. Além disso, a empresa aposta em tecnologias inovadoras para aprimorar a experiência de pilotagem, como o câmbio de dupla embreagem (DCT) e o sistema Honda E-Clutch.
Honda focada em eletrificação e sustentabilidade
Pensando na sustentabilidade, a Honda tem planos ambiciosos para alcançar a neutralidade de carbono na década de 2040. A estratégia inclui acelerar a eletrificação e tornar motores a combustão mais eficientes. Nesse sentido também há a intenção de expandir o uso da tecnologia Flex, aproveitando a experiência do Brasil no segmento. A empresa também trabalha na construção de uma cadeia de valor sustentável, promovendo a reciclagem de metais preciosos e outros materiais.
Em suma: com essas iniciativas, a Honda se posiciona como referência no futuro da mobilidade. A marca trabalha para alinhar inovação, desempenho e sustentabilidade, visando atender às necessidades do mercado global.
Deixe seu comentário nas redes da revista MOTOCICLISMO:
Instagram | Facebook | YouTube | TikTok
WhatsApp | GoogleNews | LinkedIn | X