A Voltz continua com passos largos aqui no Brasil, visando a liderança do mercado de elétricas. Nesse sentido, a marca acaba de anunciar que passou a integrar um consórcio tecnológico, financiado pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), com a finalidade de viabilizar a construção de um centro de inovação para a mobilidade elétrica. A ação prevê, ainda, o desenvolvimento de um sistema de apoio ao planejamento logístico da empresa.
Dessa maneira, o fabricante passa a ter uma nova estrutura para distribuição e operacionalização das estações de troca de baterias e, com isso, serão propostos modelos de consumo de energia dos veículos da empresa, para o suporte ao desenvolvimento de produtos, bem como o planejamento de rotas de transporte.
“O consórcio chega em um momento em que cresce a necessidade de um transporte urbano moderno e alinhado às diretrizes socioambientais no Brasil. As tecnologias a serem desenvolvidas no escopo deste projeto serão base para a mobilidade em duas rodas baseada nas estações de troca de bateria, perpassando o principal entrave que existe hoje na adoção dos veículos elétricos no país”, diz Renato Villar, CEO da Voltz.
Estações de troca de baterias da Voltz
Com a intenção de redefinir a mobilidade de veículos elétricos no nosso país, a Voltz criou o programa de estações de troca de baterias. Elas tornam o produto mais acessível e acabam com a limitação de autonomia, considerada um desafio para acelerar a transição dos modelos à combustão.
Atualmente, esta ação está em funcionamento na cidade de São Paulo, que conta hoje com 55 estações. Esse número deve chegar a 100 até o final do ano. Atualmente são realizadas 1.400 operações semanais, com um acumulado de 14.159 ações desde abril, quando o projeto começou. A fábrica considera um resultado positivo até o momento.
A partir de 2023, o projeto chega para o público em geral na capital paulista. Ou seja, quem comprar uma motocicleta Voltz poderá escolher se leva a bateria junto ou não. Nesse caso, será disponibilizado um plano de assinatura que permite a troca dessas células. Cada modelo da marca comporta até duas baterias. E, quando uma fica sem energia, o usuário pode se deslocar até uma das estações para realizar a troca.
E você, o que achou deste tema? Já teve a oportunidade de pilotar uma moto elétrica? Se sim, deixe sua mensagem aqui pra gente e conte o que achou!