Os emplacamentos de motos em agosto apresentaram uma evolução de quase 20% na comparação com o mesmo mês de 2023, saltando de 142.713 para 163.882 unidades.
Já em relação a julho, quando foram lacradas 156.810 motocicletas, o avanço é de 4,5%. As informações são da Fenabrave, associação que reúne as distribuidoras de veículos do Brasil.
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“A demanda por motocicletas permanece forte, refletindo a crescente necessidade de transporte individual econômico e eficiente, além da consolidação das motos nos serviços de entregas no país”, destaca o presidente da Fenabrave, Andreta Jr.
De janeiro a agosto, o mercado de duas rodas contabilizou 1.253.627 emplacamentos, um crescimento de 19,9% sobre igual período de 2023, quando foram licenciadas 1.045.483 motocicletas. “As motos continuam liderando a alta acumulada entre todos os setores”, complementa o executivo.
As 20 motos mais emplacadas em agosto de 2024, segundo a Fenabrave
- Honda CG 160: 37.423
- Honda Biz: 20.610
- Honda Pop 110i: 14.414
- Honda NXR160 Bros: 12.701
- Mottu Sport 110i: 6.344
- Honda CB 300F Twister: 5.888
- Honda PCX 160: 4.549
- Yamaha YBR 150 Factor: 4.507
- Yamaha XTZ 250 Lander: 4.263
- Yamaha FZ25: 4.174
- Yamaha FZ15: 3.737
- Yamaha Crosser 150: 3.589
- Honda XRE 190: 3.467
- Honda XRE 300 Sahara: 3.058
- Honda Elite 125: 2.863
- Shineray XY 125: 2.559
- Yamaha Fazer 150: 1.979
- Yamaha NMax: 1.782
- Avelloz AZ1: 1.705
- Shineray SHI 175: 1.661
Participação por marcas
Na participação por marcas, tudo mantido. A Honda segue na liderança, com 108.967 emplacamentos em agosto e 869.374 no acumulado do ano. Na vice-liderança está a Yamaha, com 30.279 unidades lacradas mês passado e 223.795 no ano. Em terceiro a Shineray, com 6.994 emplacamentos em agosto e 44.748 no acumulado do ano.
Motos elétricas em oscilação
Em 2024 a Fenabrave contabiliza apenas 4.709 motos elétricas lacradas até agosto, uma queda de 19% sobre 2023, quando foram licenciadas 5.812 unidades em igual período. “O segmento oscila bastante por possuir uma baixa base de comparação e pela falta de produtos”, diz Andreta Jr.