No próximo fim de semana, no dia 2 de julho, será realizado o Grande Prêmio da Itália, em Mugello, etapa do calendário do Mundial de Motovelocidade. Essa é a corrida ‘em casa’ da Ducati, pois a matriz da marca, na cidade de Borgo Panigale, fica próxima ao autódromo italiano. A fabricante italiana venceu essa etapa em 2017 e 2018, respectivamente com os pilotos Andrea Dovizioso e Jorge Lorenzo (hoje na Honda). Vamos agora apresentar 10 fatos importantes sobre a Ducati no sempre importante Grande Prêmio da Itália.
A Itália, juntamente com o Reino Unido e Holanda, é o único país a receber GPs consecutivamente desde 1949, ano em que o Campeonato Mundial de Motovelocidade começou, até o presente.
Mugello é o ponto em que a MotoGP atinge a maior velocidade máxima na temporada. Andrea Dovizioso detém atualmente o recorde depois de atingir 356,5 km/h no ano passado com sua Desmosedici GP. Em 2018, atrás de Dovizioso neste ‘ranking’, estavam mais três pilotos da Ducati: Danilo Petrucci (então piloto satélite, hoje piloto oficial), Michelle Pirro (piloto de testes) e Álvaro Bautista (piloto satélite, hoje piloto oficial no Mundial de Superbike).
Com o segundo maior tempo no calendário (1.141 metros) depois do Circuito das Américas, Mugello está entre as pistas mais rápidas em termos de velocidade média, mas também possui trechos travados. Entrando na curva 1, no fim da reta principal, os pilotos desaceleram de 351 para 91 km/h em 5,6 segundos, cobrindo mais de 300 metros!
A Ducati conquistou três vitórias em Mugello, o último dos quais remonta a 2018 com Jorge Lorenzo. Casey Stoner foi o primeiro piloto a levar a fábrica Borgo Panigale ao topo do pódio em 2009. Dovizioso venceu em 2017.Nas últimas quatro edições do Grande Prêmio da Itália, Ducati sempre conseguiu pelo menos um terceiro lugar no pódio: em 2015 e 2016 Com Iannone (respectivamente segundo e terceiro), em 2017. Com Dovizioso (vencedor) e Petrucci (terceiro) e em 2018 com Lorenzo (vencedor) e Dovizioso (segundo).
A Ducati já garantiu 12 lugares no pódio em Mugello com Loris Capirossi (2003, 2005 e 2006), Alex Barros (2007), Casey Stoner (2008 e 2009), Andrea Iannone (2015 e 2016), Andrea Dovizioso (2017), Danilo Petrucci (2017), Andrea Dovizioso (2018) e Jorge Lorenzo (2018).Em 2017, Dovizioso conseguiu a primeira das seis vitórias no Grande Prêmio de Itália e lutou pelo título até à última corrida, em Valência, ficando com o vice-campeonato.
Dovizioso, que vai comemorar sua corrida 300 no Mundial de Motovelocidade no domingo, pertence a um grupo selecionado de pilotos italianos (3) que venceu em Mugello na categoria principal, juntamente com Valentino Rossi e Loris Capirossi.Desde 2015, seu primeiro ano com a Ducati, Danilo Petrucci sempre terminou o GP da Itália dentro do top 10. Seu melhor resultado em Mugello veio em 2017, quando terminou em terceiro atrás de Dovizioso e Maverick Viñales, piloto Yamaha.
Graças à terceira posição de Petrucci, somando-se à vitória de Dovizioso, a Ducati conseguiu o sua primeira dobradinha no pódio em Mugello, em 2017.
Veja também:
Opinião: Como quebrar um paradigma da moto?
A importância da moto na mobilidade urbana
Flagra: Ducati prepara sucessora da 959 Panigale