A Kawasaki levou todo seu line-up para o EICMA 2018. A ideia da marca neste Salão de Milão é mostrar a pluralidade da gama de modelos disponíveis, em todas as cilindradas e estilos, para atrair todos os tipos de pilotos. Até aqueles que ainda estão pensando em ter uma moto, como é o público-alvo da Ninja 125 e Z125, que estrearam em Colônia. Agora, a marca verde repete a receita da Ninja 400 em busca do mesmo sucesso e revela a aguardada Z400.
Com linhas bastante agressivas, a moto mescla elementos de design tanto da Z300, que substitui no mercado, quanto da Z650, sua irmã maior mais próxima. Mesmo com a Z125 agora disponível no mercado Europeu para os pilotos iniciantes, a Z400 não está focada nos motociclistas excessivamente experientes. Da mesma forma que a Ninja, ela é leve e tem a proposta de oferecer entrega de potência e pilotagem amigáveis. Deixando o radicalismo dos modelos maiores da família Z apenas como um atrativo visual.
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O propulsor bicilíndrico paralelo de 399 cm³ é o mesmo equipado na Ninja 400, como acontecia no modelo anterior. A moto traz os mesmos números de desempenho declarados para a esportiva lá fora: 45 cv de potência máxima a 10 000 rpm (seis a mais do que a Z300) e torque de 3,9 kgf.m a 8 000 giros, que também é maior e chega mais cedo do que os 2,8 kgf.m a 10 000 do modelo antigo.
O câmbio é de seis marchas com o apoio da embreagem deslizante, para engates mais precisos e assistida para reduzir o esforço do piloto ao apertar o manete. Na ciclística, a posição de pilotagem relaxada dá o tom e o assento (a 785 mm do chão) é mais estreito na frente, o que ajuda até a pilotos de baixa estatura a alcançar o pé no chão. Assim como na Ninja 400, com quem partilha praticamente todas as especificações técnicas. Já o painel é o mesmo da naked de 650 cm³.
Já aguardada pelo mercado desde o ano passado com o upgrade de sua irmã esportiva, a Z400 vem para cumprir a mesma missão dela, mas em outro segmento: elevar o padrão. Entretanto, com modelos como a KTM 390 Duke já disponíveis nos mesmos mercados para onde ela vai – inclusive no nosso, onde deve chegar logo menos –, talvez ela tenha mais trabalho do que a Ninja 400 para chegar ao topo das vendas.
Ficha técnica
Motor: Bicilíndrico paralelo DOHC arrefecido a líquido de 399 cm³
Potência máxima: 45 cv a 10 000 rpm
Torque máximo: 3,9 kgf.m a 8 000 rpm
Câmbio: 6 marchas
Chassi: Treliçado em aço
Suspensão dianteira: Garfo telescópico – 120 mm de curso
Suspensão traseira: Balança monoamortecida – 130 mm de curso
Altura do assento: 785 mm
Freio dianteiro: Disco único 310 mm (ABS)
Freio traseiro: Disco único 220 mm (ABS)
Peso em ordem de marcha: 167 kg