A MV Agusta F4 está prestes a dizer adeus ao mercado mundial. No mês que vem, a marca de Varese deverá apresentar uma nova superesportiva equipada com o propulsor tetracilíndrico de 1 000 cm³ que vem desenvolvendo. E, para se despedir em grande estilo, a moto recebeu uma luxuosa edição final, limitada a apenas 200 exemplares que presta homenagem a ninguém menos do que Claudio Castiglioni, pai do atual CEO da fabricante italiana e também o homem que a revitalizou na década de 1990.
A nova F4 Claudio é pintada em preto, cinza e com linhas na cor dourada, que percorrem toda a moto. Em diversos pontos há o nome Claudio Castiglioni ou sua assinatura, como nas carenagens laterais e nas ponteiras do escape duplo em titânio. No tanque, aliás, o modelo ainda traz próximo à tampa o desenho de um elefante estilizado, logo da Cagiva outra marca da qual o italiano esteve à frente.
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O modelo traz muitas partes em fibra de carbono e, assim como a edição especial feita para Lewis Hamilton, vem com um kit de performance desenvolvido pela divisão Reparto Corse que aumenta a potência máxima do motor quatro cilindros em linha DOHC de 998 cm³ de 205 cv a 13 450 rpm para 212 cv a 13 600 rpm. O torque, por sua vez, é de 11,7 kgf.m a 9 300 giros. Suspensões ajustáveis Öhlins em ambas as rodas e as novas pinças de freio Brembo Stilema de quatro pistões mordendo os discos dianteiros de 320 mm de diâmetro completam o pacote preparado pela área de competição da MV Agusta.
No quesito eletrônica, a F4 Claudio também faz bonito. Além de freios ABS com função Race e que impedem a roda traseira de levantar em frenagens buscas, a superbike inclui câmbio assistido quickshift, para subir e descer marchas sem utilizar a embreagem, quatro mapas de controle de torque e outros oito níveis de ajuste no controle de tração. O peso a seco da moto é de 183 kg.
Por enquanto, a MV Agusta não anunciou o preço da edição de despedida da F4, o que deve acontecer em novembro, durante o EICMA, o Salão de Milão. Mas podemos esperar algo igual ou superior aos mais de 64 mil euros (mais de R$ 270 mil) cobrados pela F4 LH44.