Conteúdo patrocinado – RE SP
A 24 quilômetros ao sul de Birmingham, conhecido polo automotivo do Reino Unido, fica a cidade de Redditch. O local foi usado como modelo na década de 1960 para cidades planejadas na Inglaterra e também é a terra natal de John Bonham, o famoso baterista do Led Zepellin. Mas, antes de tudo isso, Redditch já tinha destaque no mapa por outras razões. No século XIX, a cidade era conhecida como a capital da agulha e do anzol e, acredita-se, aliás, que em algum ponto da história, 90% de todas as agulhas do mundo todo foram produzidas na cidade e em seus arredores.
E foi justamente de uma dessas fábricas de agulhas que se originou a Royal Enfield, a marca que produziu sua primeira moto em 1901, usando um motor de 239 cm³ e não parou mais. Em 1931, a marca introduziu a Bullet 350, seu modelo mais longevo e que está em produção até hoje. No ano de 1955, a marca inglesa fez uma parceria com a Madras Motors, localizada na região de Chennai, na Índia. Logo, a subsidiária que deveria apenas montar e vender o modelo Bullet 350 no mercado local se tornou o polo de produção de todos os componentes da motocicleta, em 1962.
Com os percalços que a indústria de motos europeia passou nos anos seguintes, por conta da invasão das japonesas no mercado, não demorou muito para que a planta de Chennai fosse o único lugar do mundo onde eram produzidos os modelos da Royal Enfield.
As cores Redditch
E agora, o motociclista brasileiro pode reviver a história da marca em uma série de cores especiais, que prestam homenagem às décadas de 1950 e 1960. Lançados no último Salão Duas Rodas, os três tons para a Classic 500 são um capítulo interessante na história da Royal e cada uma delas, por si só, tem uma história para contar. Veja só:
Verde Surf: A roupagem verde surf surgiu de um erro nos pedidos da antiga G 350, no final de 1953. Na última hora, os funcionários da fábrica perceberam que a quantidade disponível de tinta não daria para suprir a demanda, então eles precisaram encontrar outra cor e enviar para a linha de produção antes que alguém descobrisse. Por sorte, ainda havia sobrado tinta verde dos modelos que foram enviados para o exército indiano um ano antes e para manter o disfarce, a cor foi batizada de verde surf, em alusão a outro tom, mais claro que a Royal já usava. Como acabou formando um belo conjunto com os itens cromados e em alumínio a moto fez sucesso, mas não se sabe se alguém chegou a ser demitido.
Vermelho Chinês: Por ironia, a cor que leva o nome do país comunista era o favorito dos norte-americanos por sua alusão à esportividade, algo que vemos em diversos modelos de carros e motos no decorrer da história. Na Royal Enfield, não poderia ser diferente e o tom vermelho – e suas variações – acabou incorporado em outros modelos ao longo dos anos, voltando agora na Classic 500.
Azul Wedgewood: Wedgewood é o nome de uma tradicional companhia inglesa dedicada à fabricação de cerâmicas. Fundada em 1759, a fábrica ficou conhecida por pratos pintados em um tom opaco de azul e decorados com desenhos na cor branca. A fábrica se tornou tão importante que até uma estação de trem próxima a ela, nos arredores de Londres, foi aberta para facilitar o transporte dos seus empregados. Daí veio a homenagem prestada pela Royal nesta cor da Classic 500.
E não é apenas nas três cores especiais que estão a história da Royal Enfield. A cor Classic Chrome, por exemplo, também é alusiva à década de 1950 e traz a pintura cromada, que é a essência do estilo biritânico: simples e harmonioso. E para quem acha que o estilo está fora de moda, a roupagem é utilizada até hoje em modelos retrô, como a Classic 500 e superesportivas modernas, como a Norton V4RR. Na Royal, o tom cromado ainda pode ser mesclado com outras três cores: verde, preto e grafite.
Já a cor Battle Green, tem origens nos campos de Batalha da Segunda Guerra Mundial e foi inspirada pela Flying Flea, modelo criado para as forças armadas britânicas. O modelo, com motor monocilíndrico de 125 cm³, chamava a atenção por estar envolto em uma “gaiola” de aço tubular que facilitava seu lançamento por meio de um pára-quedas no campo de batalha, onde ajudava na mobilidade dos soldados em terra.
Enquanto a roupagem em verde homenageia as tropas de solo, a Squadron Blue é um tributo aos guerreiros do céu. Inspirada pela Força Aérea Indiana , a opção de cor também é alusiva ao passado militar da Royal Enfield. “Nós queríamos uma opção de cor que passasse o legado das forças armadas aos clientes e, para isso utilizamos a Força Aérea Indiana como inspiração”, comentou o presidente da marca, Rudratej Singh, em 2016, quando a cor foi apresentada.
Todas as versões da Classic 500 são equipadas com motor monocilíndrico de 499 cm³ arrefecido a ar e capaz de gerar até 27,2 cv de potência a 5 250 rpm, enquanto o pico do torque é de 4,2 kgf.m disponíveis nos 4 000 giros. Para conhecer toda a gama de modelos Royal Enfield, bem como preços, outras cores e condições de compra, clique no banner abaixo: