Conteúdo patrocinado – RE SP
Famosa pela extensa paleta de cores disponíveis para a Classic 500, não é apenas de cores e um único modelo que é feita a história da Royal Enfield. Embora os tons sejam parte importante da trajetória da marca – como você viu aqui – a Casa de Redditch tem um lado esportivo, tendo participado de diversas competições de motovelocidade no Reino Unido, incluindo o famoso TT da Ilha de Man, do qual a marca participou assiduamente com diversas motos no grid até meados dos anos 1930.
A Royal Enfield conseguiu ótimos resultados na prova, como o segundo lugar do piloto britânico Cecil “C S” Barrow, em 1928. Em seu último ano de participação patrocinada pela fábrica, 1935, Barrow conseguiu um honroso oitavo lugar para a marca, pilotando uma Bullet 500 na categoria Senior TT, na qual manteve uma velocidade média de 120 km/h. A fabricante anglo-indiana voltaria a ter destaque no TT em 1981, com o segundo lugar do também britânico Steve Lindsell, que competiu com uma Bullet 500 preparada por ele mesmo. Naquele ano, o piloto britânico conseguiu uma média de 152,3 km/h.
Mas a grande referência para a Royal Enfield quando o assunto é velocidade é a Continental GT. Lançada em 1964, a moto se destacava pelo estilo café racer, que ainda fazia muito sucesso na época, a moto teve sua resistência e rapidez colocadas à prova por uma equipe de fotojornalistas, que conseguiu ir de John O’ Groats, na Escócia, até Lands End, no País de Gales, um percurso de quase 1 000 quilômetros, em menos de um dia e ainda deu sete voltas no circuito de Silverstone.
A moto da época tinha um motor monocilíndrico de 250 cm³ e todo um conjunto voltado para a performance, com tanque e assento de competição, guidão “clip-on” e posição de pilotagem esportiva, podendo chegar a 160 km/h, o que lhe conferiu o título de moto britânica mais rápida em sua época.
Um dos responsáveis pelo desenvolvimento da moto foi Geoff Duke, que era dono de nada menos do que seis títulos mundiais e outras seis vitórias no TT da Ilha de Man e a Royal gostou tanto do resultado que a moto serviu de base para a esportiva carenada GP5 250 Racer, com a qual a marca pretendia ingressar de vez nas competições de motovelocidade. No fim, o modelo venceu apenas algumas provas e a Royal acabou descontinuando o projeto, com apenas 20 motos produzidas na planta de Redditch.
Hoje, a Continental GT que está disponível no Brasil carrega todo o legado de velocidade construído pela Royal Enfield com seu estilo que remete ao modelo do passado, mas com um atualizado propulsor monocilíndrico injetado de 535 cm³, capaz de gerar até 29,5 cv de potência máxima a 5 100 rpm. E a evolução do modelo não pára. Na última edição do EICMA, o Salão de Motos de Milão, na Itália, a Royal apresentou uma versão da Continental GT com o novo motor de 650 cm³ ainda sem data para chegar ao Brasil. Para saber mais sobre cores e preços da Continental GT e dos outros modelos da Royal Enfield disponíveis no Brasil, clique no banner abaixo.
Fotos: Royal Enfield.com