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Continental GT e o lado veloz da Royal Enfield

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  • Publicado: 28/02/2018
  • Por: Redação

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Famosa pela extensa paleta de cores disponíveis para a Classic 500, não é apenas de cores e um único modelo que é feita a história da Royal Enfield. Embora os tons sejam parte importante da trajetória da marca – como você viu aqui – a Casa de Redditch tem um lado esportivo, tendo participado de diversas competições de motovelocidade no Reino Unido, incluindo o famoso TT da Ilha de Man, do qual a marca participou assiduamente com diversas motos no grid até meados dos anos 1930.

A Royal Enfield conseguiu ótimos resultados na prova, como o segundo lugar do piloto britânico Cecil “C S” Barrow, em 1928. Em seu último ano de participação patrocinada pela fábrica, 1935, Barrow conseguiu um honroso oitavo lugar para a marca, pilotando uma Bullet 500 na categoria Senior TT, na qual manteve uma velocidade média de 120 km/h. A fabricante anglo-indiana voltaria a ter destaque no TT em 1981, com o segundo lugar do também britânico Steve Lindsell, que competiu com uma Bullet 500 preparada por ele mesmo. Naquele ano, o piloto britânico conseguiu uma média de 152,3 km/h.

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Mas a grande referência para a Royal Enfield quando o assunto é velocidade é a Continental GT. Lançada em 1964, a moto se destacava pelo estilo café racer, que ainda fazia muito sucesso na época, a moto teve sua resistência e rapidez colocadas à prova por uma equipe de fotojornalistas, que conseguiu ir de John O’ Groats, na Escócia, até Lands End, no País de Gales, um percurso de quase 1 000 quilômetros, em menos de um dia e ainda deu sete voltas no circuito de Silverstone.

A moto da época tinha um motor monocilíndrico de 250 cm³ e todo um conjunto voltado para a performance, com tanque e assento de competição, guidão “clip-on” e posição de pilotagem esportiva, podendo chegar a 160 km/h, o que lhe conferiu o título de moto britânica mais rápida em sua época.

Conteúdo patrocinado, Royal Enfield, motos, Continental GT, GP5 Racer, motovelocidade, Revista Motociclismo, Motociclismo, café racer, competição, RE SPUm dos responsáveis pelo desenvolvimento da moto foi Geoff Duke, que era dono de nada menos do que seis títulos mundiais e outras seis vitórias no TT da Ilha de Man e a Royal gostou tanto do resultado que a moto serviu de base para a esportiva carenada GP5 250 Racer, com a qual a marca pretendia ingressar de vez nas competições de motovelocidade.  No fim, o modelo venceu apenas algumas provas e a Royal acabou descontinuando o projeto, com apenas 20 motos produzidas na planta de Redditch.

Hoje, a Continental GT que está disponível no Brasil carrega todo o legado de velocidade construído pela Royal Enfield com seu estilo que remete ao modelo do passado, mas com um atualizado propulsor monocilíndrico injetado de 535 cm³, capaz de gerar até 29,5 cv de potência máxima a 5 100 rpm. E a evolução do modelo não pára. Na última edição do EICMA, o Salão de Motos de Milão, na Itália, a Royal apresentou uma versão da Continental GT com o novo motor de 650 cm³ ainda sem data para chegar ao Brasil. Para saber mais sobre cores e preços da Continental GT e dos outros modelos da Royal Enfield disponíveis no Brasil, clique no banner abaixo.

Fotos: Royal Enfield.com

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