A Yamaha Fazer 150 foi a primeira motocicleta de 150 cilindradas comercializada pela marca dos diapasões no Brasil. Lançada em 2013, o modelo chegou para brigar com a consagrada Honda CG 150 Titan e como mais uma opção da Yamaha no segmento, pois ela tinha apenas a Factor 125 como representante da categoria.
O visual da Fazer 150 é inspirado na irmã maior, a Fazer 250, com as carenagens do tanque mais volumosas do que as da Factor 125, rodas de liga leve, um painel com contagiros analógico e grafismos que remetem à esportividade. A Fazer 150 estava disponível na versão ED, mais despojada e sem o cavalete central, e a SED, mais sofisticada, com lentes das setas cristal, cavalete central e amortecedores traseiros com molas pintadas em amarelo. O modelo de entrada então passava a ser a Factor 125, uma versão com o preço mais em conta possível, com rodas raiadas e freio a tambor na dianteira.
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O motor da Fazer 150 era inédito, um monocilíndrico refrigerado a ar, com 149,3 cm³, alimentado por injeção eletrônica Flex, que entregava 12,4 cv a 7.500 rpm e 1,295 kgf.m de torque a 5.500 rpm quando abastecido com etanol, e 12,2 cv e 1,285 kgf.m, abastecido com gasolina.
Os números são bem próximos aos da Factor 125 e seus 10,2 cv e 1,13 kgf.m, mas a Fazer proporciona uma pilotagem mais segura e confortável, com a diferença de potência bastante perceptível quando você vai encarar as rodovias, fazer ultrapassagens ou arrancar nos semáforos. Ela tem aquele pouquinho a mais que a gente precisa também para a tocada mais atrevida.
Bem acertado, o novo conjunto conseguiu aliar maior potência a bons números de consumo. No nosso teste as médias foram acima dos 35 km/litro com gasolina, com velocidade final de 119 km/h reais na estrada – chegando aos 136 km/h no painel digital, quando entra o corte do limitador de rotações
O painel de instrumentos é completo, com bom contraste e um grande contagiros analógico, ele tinha nível de acabamento bem acima do item que equipava a concorrente CG – o mesmo pode ser dito de outros componentes plásticos, como as carenagens do tanque.
A família de 150 cilindradas da Yamaha ganhou freios combinados em 2016. Na prática, o UBS, de Unified Brake System, funciona do mesmo modo do “combi-brake” da Honda e demais sistemas combinados, acionando o freio da roda dianteira quando o piloto pisa no pedal de freio traseiro. Assim, a frenagem se torna mais eficiente e corrige o erro de frear apenas com a roda traseira, hábito comum especialmente de pilotos menos experientes.
Atualmente, a Fazer é oferecida em versão única, que substitui a melhor equipada ESD. Sua versão simplificada é vendida como Factor 150, preservando o nome Fazer com seu maior requinte. Na prática são basicamente a mesma moto, compartilhando chassi, motor, freios e até rodas, guardando as diferenças para itens como acabamentos, painel, banco e guidão, por exemplo.
O modelo de entrada segue sendo a Factor 125i UBS, com injeção eletrônica e rodas de liga leve. Os preços são R$ 10.990 para a Factor 125i UBS, R$ 11.690 para a Factor 150 ED UBS e R$ 12.690 para a Fazer 150 UBS.
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Os principais pontos positivos da Yamaha Fazer 150 UBS são a facilidade de manutenção e a possibilidade de usar dois combustíveis, com muita economia e desempenho. Além disso, ela se diferencia das diversas concorrentes da categoria com um melhor nível de acabamento. Também ganha pontos pelo conforto, graças ao perfeito equilíbrio entre suspensões, banco e ergonomia bem natural.
A Fazer 150 UBS é uma ótima opção entre as street no mercado nacional, com bom nível de equipamentos, robustez, economia e suporte da marca japonesa no Brasil, fazendo dela uma das melhores opções dentre as motos de 150 cilindradas, especialmente para quem busca uma parceira fiel para o dia a dia, e que enfrente quaisquer solicitações sem reclamar.