<p><img alt="A Suzuki GSX-R 1000 é garantia de diversão… e adrenalina!" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/gsx-r-31_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>
<p>Em 2015 a Suzuki voltou ao mundo das competições em seu mais alto nível, a MotoGP, e para comemorar, a marca de Hamamatsu lançou uma série especial da superbike GSX-R1000 com as mesmas cores da RR do Mundial.</p>
<p>A base se mantém inalterada e continua com a tradição da saga, que começou em 1985 com a primeira GSX-R750, uma moto que se transformou em uma clássica e que redefiniu as bases do segmento de motos esportivas.</p>
<p>A última remodelação da GSX-R1000 aconteceu em 2012, quando incorporou mudanças nos escapes e nos freios, que eram, naquele momento, os pontos a melhorar no modelo.</p>
<p>A “Gixxer” com as cores da MotoGP também está à venda no Brasil, mas não se empolgue. Enquanto no resto do mundo além da nova pintura ela ganhou também ABS, a “nossa” superbike deixou o sistema de freios anti-travamento de fora. Custa R$ 59 900, R$ 1 000 a mais que a versão com pintura normal.</p>
<p><img alt="O preço pela pintura inspirada no MotoGP é de R$ 1.000,00… nada mal. Pena que no Brasil ela não é diponibilizada" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/gsx-r-11_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>
<p>A Suzuki ainda não entrou no mundo das insanas superbikes de 200 cv e repletas de eletrônica — ela já tem um protótipo em estágio avançado de desenvolvimento no Japão, mas ainda sem previsão de chegar às ruas —, o que significa que a atual GSX-R1000 tem uma ergonomia menos radical e está longe de impor aquela posição de pilotagem crítica de algumas concorrentes. Ela é uma moto que se sente compacta, com boa distribuição de peso e com as medidas ideais no triângulo mãos, pés e assento, especialmente em estradas.</p>
<div>
<p>Na pista, a posição também nos permite atacar e não é muito cansativa quando exploramos todo seu potencial esportivo e, ainda que os semiguidões sejam um pouco estreitos, não apoiamos muito peso sobre a roda dianteira. As pedaleiras possuem regulagem de altura, o que ajuda, mas como sempre, a posição de pilotagem em uma moto racing é algo muito pessoal e depende também do tamanho do piloto.</p>
<p><img alt="Pedaleiras reguláveis, uma boa sacada da Suzuki para tornar sua esportiva mais adaptável aos seus condutores" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/gsx-r-6_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>
<p>Desde os primeiros quilômetros ela transmite confiança e uma sensação de equilíbrio geral. O painel traz toda a informação que uma esportiva necessita: cronômetro, indicador de marcha engatada e shift-light, e tudo pode ser acessado por um botão no punho direito. Seria mais fácil se estivesse no esquerdo, mas ali estão os comandos do S-DMS (Suzuki Drive Mode Selection), pelo qual podemos escolher entre três modos de potência.<br />
<img alt="Completo e bonito, o painel mostra todos os recurso da GSX-R 1000. Só faltou o controle de tração" height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/gsx-r1_620x467.jpg" style="line-height: 20.8px; opacity: 0.9; margin: 0px auto; display: block;" width="620" /></p>
<div style="line-height: 20.8px;"><span style="line-height: 1.6em;">Fácil – O que vem se destacado nas últimas versões desta GSX, e inclusive nesta que testamos, é a facilidade de pilotar, claro, considerando que é uma esportiva de 1 000 cm³. De fato, essa qualidade é perceptível até na moto de competições da marca, como pudemos comprovar quando experimentamos a moto com a qual Kenny Noyes correu o CEV de 2013 pela equipe Speed Racing. Era a mais fácil de pilotar entre as motos de ponta do campeonato.</span></div>
<p>Com 206 kg de peso cheio, ela está alinhada com as motos compatriotas dessa categoria. Na estrada ela é muito rápida e fácil de mudar de direção, jamais “reclamando” do piloto com movimentos de chassi ou suspensões indesejados. Em sequências de curvas nos permite desenhar a trajetória que quisermos, mantendo-se sempre equilibrada e neutra. Outra de suas virtudes é a estabilidade, tanto em alta velocidade quanto em curvas. Se exageramos no acelerador ou passamos por alguma irregularidade no asfalto, o amortecedor de direção se encarrega com muita eficiência de suavizar as reações da direção.</p>
<p><img alt="Para quem busca uma moto para curtir na pista, a GSX-R agradará" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/gsx-r-9_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>
<p>Em um circuito, podemos sentir falta de um pouco mais de freios se rodarmos no limite, mas para um ritmo de corrida eles estão na medida certa. Dessa forma, com a confiança que o chassi transmite, vamos nos animando e, rapidamente, começamos a fazer as suspensões a trabalhar.</p>
<p>O garfo BPF também se mostrou muito acertado para as estradas, ocasião em que não entramos em curvas com os freios acionados e trabalhando no limite com a última parte de seu curso. Antes disso, é bom dizer que ela transmite muita confiança e firmeza durante a fase de frenagem.</p>
<p><img alt="Os freios, poderosos, se mostraram melhor adaptados às ruas e estradas que no uso em circuitos" height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/gsx-r-21_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>
<p>Já em uma pista não sentimos a mesma eficiência se houver irregularidades no asfalto durante a frenagem, assim como notamos a moto menos ágil se comparada às suas rivais mais rápidas, entretanto, a Suzuki é muito mais previsível e fácil de pilotar em um ritmo intermediário. O amortecedor traseiro é mais constante, e trabalha exemplarmente dentro ou fora das pistas. Como é normal em uma moto com essa proposta, sentimos no assento quando trafegamos por um asfalto com imperfeições, mas seria injusto dizer que a GSX-R1000 é uma moto dura.</p>
<img alt="Amortecedores dianteiros do tipo BPF são bons para uso em ruas e estradas, para pistas nem tanto" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/gsx-r-7_620x467.jpg" style="opacity: 0.9; line-height: 20.8px; margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" />
<p>Com pinças Brembo monobloco de fixação radial e quatro pistões, o tato, potência e resistência dfo sistema ao superaquecimento estão muito melhores do que na geração passada, que tinha um sistema mais simples e bem menos potente e eficiente. Hoje a moto tem muito poder de frenagem, mas é fácil para o piloto frear com progressividade.</p>
<p>O ABS é a grande novidade técnica, eficiente na estrada tanto em piso seco quanto molhado. Na pista, onde ele não pode ser desligado, sentimos aquela pulsação típica do sistema no manete nas frenagens mais fortes (como aquelas no fim de retas), o que acaba alongando a frenagem. Como comentamos, a J.Toledo não oferece o ABS na sua GSX-R 1000 com as cores da RR de MotoGP.</p>
<p><img alt="Apesar de restringir parte do ímpeto da GSX-R 1000, a bela ponteira emana um ronco empolgante feito um bom rock and roll" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/gsx-r-5_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>
<p>Conexão – O tetracilíndrico em linha de 999 cm³ não recebeu qualquer mudança em seu interior. As últimas mudanças vieram junto com a chegada da atual geração, quando aumentou-se a taxa de compressão com a chegada de novos pistões e de novos comandos de válvula.</p>
<p>Esse motor Suzuki se destaca por oferecer uma entrega muito linear em quase toda faixa de giros, o que, na prática, resulta em uma invejável conexão acelerador-motor. É uma das superbikes mais agradáveis e previsíveis sem perder a pegada magnífica que esperamos de uma esportiva dessa estirpe. Não é tão selvagem quanto as europeias, mas é muito mais progressiva e utilizável.</p>
<p><img alt="Com os mesmos grafismo da moto utilizada pela marca no MotoGP, a GSX-R ficou irresitível" height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/gsx-r-4_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>
<p>Até 4 000 rotações entrega a potência e torque de maneira suave e isso faz com que saindo das curvas lentas, ou na cidade, não tenhamos que nos preocupar em excesso com a aderência do pneu traseiro.</p>
<p>A partir de 5 000 rpm a coisa muda de figura, e a “Gixxer” começa a demonstrar seu caráter, transformando qualquer movimento no acelerador em uma resposta imediata e forte de seu motor. Não só nesta Suzuki mas em qualquer 1 000 cm³, esse momento é uma sensação única que qualquer amante de velocidade tinha que experimentar pelo menos uma vez na vida.</p>
<p><img alt="O design da traseira, com a lanterna dividida, agradou" height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/gsx-r-1_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>
<p>Infelizmente a Suzuki não aproveitou a ocasião de gala para equipar a GSX-R1000 com controle de tração. Ainda que seja uma moto previsível e que dificilmente assusta, não temos a ajuda da eletrônica para corrigir nossos erros e exageros, e isso nos obriga a pilotar mais atentos na estrada e a dosar mais o punho em um circuito.</p>
<p>Além disso, a ajuda de uma eletrônica moderna permite que exploremos todo o potencial esportivo da moto sem necessariamente sermos pilotos profissionais. Um paliativo nesse sentido é o S-DMS, que permite alterar a entrega de potência do motor quando as condições de aderência não forem boas.</p>
<p><img alt="Apesar de toda a bagagem da familia GSX-R, a esportiva da Suzuki precisa de mudanças mais profundas para se equiparar à concorrência" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/gsx-r-8_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>
<p>No modo C, a moto entrega “apenas” 100 cv, já entre A e B a diferença não é tão grande já que muda somente a forma como os 162 cv são entregues. Potência demais para a cidade e mais que suficiente para andar em um circuito. A embreagem antibloqueio e o câmbio cumprem bem suas funções, mas a falta de um sistema semiautomático define bem o que a R1000 é hoje.</p>
<p>Ela traz na bagagem uma enorme tradição, mas necessita evoluir para se equiparar às concorrentes dentro de um circuito. Uma moto que anda no fim do pelotão quando o que vale são os tempos de volta, mas que, por outro lado, é a superbike mais agradável para um uso fora das pistas. O que importa mais para você?</p>
<p><img alt=" " height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/conclusao5_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>
<p>Veja também: <a href="http://www.motorpress.com.br/moto/especiais/especiais/suzuki-apresenta-nova-gsx-r1000-como-conceito/"><span style="color:#FF0000;"><strong>Suzuki apresenta em Milão a nova GSX-R1000, como conceito… </strong></span></a></p>
<p><img alt=" " height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/dina8_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>
<p> </p>
<p><img alt=" " height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/medicoes2_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>
<p> </p>
<p><img alt=" " height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/ficha9_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>
</div>