Ducati Diavel ganha renovação e fica mais atrativa
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Ducati Diavel ganha renovação e fica mais atrativa

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  • Publicado: 30/04/2015
  • Por: jmesquita

<p>A Diavel chegou em 2011, e, no início, causou estranhamento. Mescla de uma superbike com uma custom e uma Monster, a "muscle bike" italiana parecia ser mais um modelo bonito de olhar e péssimo de pilotar… Mas não foi bem assim.</p>

<p>Impactante no visual, mas transmitindo sensações de uma ágil e rápida naked esportiva a quem a pilota, a Diavel foi conquistando um público cada vez maior e, diferentemente do que normalmente acontece, vende cada vez mais.</p>

<p><img alt="Ducati Diavel modelo 2015" height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/diavelmovimento_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Chegou ao Brasil a segunda geração do modelo com algumas mudanças estéticas, para ficar ainda mais impressionante, e um motor mais suave, que deixou a Diavel mais agradável em percursos urbanos e em passeios calmos.</p>

<p>Visualmente, uma das principais mudanças ocorreu no farol dianteiro, que foi totalmente remodelado e agora conta com iluminação completa de LED, o que, além de proporcionar melhor visibilidade à moto, traz um toque a mais de estilo já que, vista de fora, a luz se assemelha a uma ferradura.</p>

<p>A pequena carenagem do farol agora é de alumínio escovado, combinando com as tomadas de ar nas laterias e o tanque de combustível, todos do mesmo material.</p>

<p><img alt="A Diavel se baseia em três pilares fundamentais: estilo, tecnologia e desempenho" height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/diavellado_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>A ergonomia não mudou em relação ao modelo anterior, apesar dos novos prolongadores do guidão. Ou seja, a posição é similar à de uma moto custom, só que mais confortável. O assento é baixo, com ótima espuma e, agora, com mais superfície. O guidão é largo e faz com que nossos braços fiquem bem esticados, o que cansa bastante depois de um dia inteiro pilotando.</p>

<p><span style="line-height: 1.6em;">O painel TFT colorido é um show à parte. Através dele podemos configurar cada um dos três modos de pilotagem, desconectar o ABS, ver consumo, velocidades, tempo e temperaturas. A novidade nesta nova versão é a presença do indispensável marcador do nível de combustível.</span></p>

<p><img alt="O painel da Diavel 2015 ganhou marcador de combustível" height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/paineldiavel_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Tudo ok, é hora de pressionar o pequeno botão de partida no punho direito… E um rugido sai imediatamente dos novos silenciadores. O elevado som dos escapes é outro dos cartões de visita das motos da marca e, neste caso, ele vem do novo motor.</p>

<p>Trata-se do Testastretta 11° Dual Spark, que é novo para a Diavel, mas que já havia feito sua estreia na Multistrada em 2013. </p>

<p><img alt="O assento é confortável, e a capa sobre o assento do passageiro é removível" height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/bancodiavel_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Este primeiro contato com a nova Diavel foi promovido pela Ducati nas ruas do Principado de Mônaco, assim sendo, começamos nossa avaliação com a moto no modo Urban, no qual a potência fica limitada a 100 cv, a resposta do acelerador é a mais suave possível, e o controle de tração funciona na posição 5.</p>

<p>É um motor suave em baixas rotações, e basta mantê-lo acima de 2 000 giros para que funcione com linearidade e sem qualquer tipo de tranco. Com o motor da primeira geração, para evitar o comportamento mais brusco típico dos grandes bicilíndricos, tínhamos que rodar além das 2 500 rotações, ou seja, a diferença é considerável.</p>

<p>Nesse modo de gestão, o controle de tração evita qualquer tipo de escorregada, e a pilotagem é segura até para pilotos com pouca ou nenhuma experiência com motos grandes.</p>

<p><img alt="O painel é a principal diferença visível na nova Diavel" height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/faroldiavel_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Saindo da cidade entramos nas sinuosas estradas de montanha que circundam o Principado, ocasião propícia para passar ao modo Touring, onde a potência anunciada já é de 162 cv e o DTC vai para a posição 3.</p>

<p>O motor muda bastante e mostra uma "pegada" mais contundente, o que nos obriga a segurar o guidão com força — ainda que, no modo Touring, quando abrimos o acelerador bruscamente a subida de giro é suave. Se o que você procura é esportividade, basta mudar para o modo Sport (e possível fazer isso em movimento), também com 162 cv, mas com uma resposta mais rápida e o DTC no nível 1, que já permite algumas escorregadas com o pneuzão traseiro.</p>

<p><img alt="Na Ducati Diavel, a aparência passa uma impressão errada sobre como é pilotá-la" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/diavellado2_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Tendo em conta suas dimensões, os quase 240 kg de peso cheio e os 1 590 mm de distância entre-eixos, esperamos que seja uma moto lenta de movimentos, entretanto, basta fazer algumas curvas para que sejamos surpreendidos com o potencial da Diavel nesse território.</p>

<p>É uma moto rígida de chassi e suspensões, talvez excessivamente no trem traseiro, mas o bom é que em ambos os eixos encontramos componentes de alta qualidade e com múltiplas regulagens. O garfo invertido Marzocchi suporta bem a carga imputada pelas potentes pinças de freio Brembo monobloco e que ainda trazem um ABS Bosch 9M, dos mais modernos disponíveis.</p>

<p>Também influi no comportamento da Diavel o pneu traseiro Pirelli Diablo Rosso II, de 240 mm e com um perfil mais triangular que outros pneus semelhantes, o que deixa a moto mais ágil do que imaginamos quando vemos toda aquela massa de aço e alumínio parada.</p>

<p>Se as curvas forem muito fechadas, como aconteceu em boa parte de nosso percurso, temos de fazer alguma força sobre a direção para que a moto vá de um lado para o outro, agora, se o traçado for um pouco mais aberto, esta Ducati mostra uma agilidade nitidamente superior à de qualquer outro modelo desta suposta categoria. <span style="line-height: 1.6em;">No Brasil, a Ducati Diavel, versão Dark,</span><span style="line-height: 1.6em;"> </span><strong style="line-height: 1.6em;">custa R$ 70.950</strong><span style="line-height: 1.6em;">, modelo 2016 (preço de junho/2016).</span></p>

<p><strong style="line-height: 1.6em;">Dual Spark</strong></p>

<p>Sem dúvida, a principal novidade da Diavel 2014 está na introdução do Testestretta 11º DS, que vem da Multistrada 1200. A mistura do ar com a gasolina foi melhorada com o novo posicionamento dos injetores e chega a cabeçotes onde a combustão é mais rápida e completa graças às duas velas que cada cilindro possui.</p>

<p>Há mais compressão, o que, segundo a Ducati, melhorou em 4,5% o torque em médias rotações. As entradas de ar estão maiores, e as tampas laterais são novas e, aliás, ganharam novos piscas em LED. O farol dianteiro agora é totalmente de LED e tanto o protetor quanto a sua pequena carenagem superior, que visa desviar o ar do piloto, são novos também.</p>

<p>As bengalas invertidas de 50 mm são Marzocchi e contam com tratamento anti-atrito enquanto o monoamortecedor traseiro é Sachs. Tanto na frente quanto atrás os sistemas são reguláveis em compressão, extensão e pré-carga. </p>

<p><img alt="A Ducati disponibiliza alguns acessórios para personalizar a Diavel" height="467" src="http://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/diavelacessorios_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Os acessórios em uma moto deste segmento são peças importantes e são capazes de deixar ainda mais impactante um estilo que por si só já é bem radical. Para esta nova geração da Diavel, a Ducati oferece espetaculares rodas forjadas de alumínio, novos escapes com ponteiras de fibra de carbono e tratamento completo com cerâmica, que visa isolar o piloto do calor gerado pelo sistema.</p>

<p>Ainda são oferecidas nas concessionárias da marca pedaleiras reguláveis CNC e retrovisores em alumínio preto.</p>

<p><strong>Ficha Técnica</strong></p>

<p><strong>Motor</strong> Bicilíndrico em V a 90°, arrefecido a líquido, comando desmodrômico, 8 válvulas, câmbio de 6 velocidades <strong>Cilindrada</strong> 1 198 cm³ <strong>Potência máxima declarada</strong> 162 cv a 9 500 rpm <strong>Torque máximo declarado</strong> 13 kgf.m a 8 000 rpm <strong>Diâmetro x curso</strong> 106 mm x 67,9 mm <strong>Taxa de compressão</strong> 12,5:1<strong> Quadro</strong> Multitubular de aço Cáster 28° Trail 130 mm <strong>Suspensão dianteira</strong> Garfo telescópico invertido com 120 mm de curso e ajustável em 3 vias <strong>Suspensão traseira</strong> Monoamortecedor progressivo com curso de 120 mm e ajustável em 3 vias <strong>Freio dianteiro</strong> Dois discos de 320 mm com pinça de quatro pistões e fixação radial <strong>Freio traseiro</strong> Disco de 265 mm com pinça de pistão duplo <strong>Pneu/Roda dianteira </strong>120/70-17"x 3,5" <strong>Pneu/Roda traseira</strong> 240/45-17" x 8" <strong>Comprimento</strong> 2 235 mm <strong>Altura do assento</strong> 770 mm <strong>Entre-eixos</strong> 1 590 mm <strong>Tanque</strong> 17 litros <strong>Peso cheio</strong> 239 kg (234 kg na versão Carbon).</p>

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