Aceleramos a nova KTM 125 Duke
Testes

Aceleramos a nova KTM 125 Duke

4 Minutos de leitura

  • Publicado: 15/04/2011
  • Por: jmesquita

<p>A KTM finalmente se convenceu de que estava mais do que na hora de ter uma moto pequena destinada para as ruas. Essa atitude da fabricante será boa para incentivar novos motociclistas na busca de um produto de qualidade, e para o mercado, que ganhará uma nova opção com acabamentos refinados por um preço dentro da realidade.<br />
<br />
Para os nossos amigos espanhóis, a Duke chegou com bom custo e prestações acessíveis de verdade, que justificam a qualidade e a competência do que não é apenas uma 125, e, sim, uma KTM. Daqui para frente, os acordos industriais com a indiana Bajaj – fabricante que produz mais do que 2 milhões de motocicletas só para o mercado asiático – farão com que a marca fique responsável, também, pela montagem das pequenas Duke, mantendo todo o cuidado que os austríacos tomam, pelo preço competitivo de 3 789 €. Segundo Stefan Pierer, um dos responsáveis por esse projeto, a KTM ouviu os jovens e aqueles que querem começar a sua vida sobre rodas, ou seja, o futuro. Em março de 2008, a KTM começou uma pesquisa de marketing para ver qual era o produto mais desejado pelos clientes, e o resultado, está aqui.<br />
<br />
O modelo 125 veio para se encaixar nas normas europeias de alguns países (habilitação A1 no caso da Espanha, para motociclistas a partir de 16 anos), e terá seu propulsor limitado em 15 cv, velocidade máxima de 100 km/h e peso de 110 kg, porém, tudo isso, em uma máquina com porte adulto.<br />
<br />
Suspensões invertidas WP de 43 mm e freios Brembo foram alguns dos componentes de qualidade escolhidos para montar um chassi multitubular com uma balança de liga de alumínio. O potente motor de 4T disponibiliza de um impressionante torque jamais visto na categoria dessas motos. Seu eficiente sistema de injeção eletrônica oferece condições interessantes para os nossos queridos bolsos, sendo capaz de fazer um consumo de até 38 km/l. O compacto escape que se localiza sob o motor e o chassi – semelhante às Kawasaki Versys e ER-6n e às Yamaha XJ6F e N – é altamente eficaz. Esta KTM<br />
rompe completamente a fama daquelas motos de baixa cilindrada que impressionam muito pela aparência, mas decepcionam pelo desempenho, o que dará um ótimo retorno à marca laranja.<br />
A Duke atinge facilmente os 120 km/h de uma forma rápida e linear, disponibilizando um escalonamento perfeito, que evita as mudanças constantes de marcha, mas, que consegue retomar rapidamente o giro se necessário em qualquer uma de suas seis velocidades. Sua ergonomia é muito adequada para os dias de hoje e trás um assento bem plano, porém, confortável, e um guidão alto e largo na medida ideal para se ter o controle da situação em todos os momentos.<br />
<br />
O chassi se comporta como o de uma máquina grande: é sólido, maneável, estável e permite que as rígidas suspensões dêem tudo de si. Os potentes freios Brembo de fabricação indiana param com muita eficiência as largas rodas de aros 17’’.<br />
Divertida, além de fácil de movimentar, a Duke permite uma condução ousada. Por ter suas massas bem centralizadas e o seu centro de gravidade muito baixo, a moto consegue entrar em velocidade constante nas curvas sem oferecer reações inesperadas.<br />
 <br />
Seus periféricos – pedaleiras, manetes e pedais – são confeccionados em alumínio, o que comprova que a marca não economizou em nada na fabricação da Duke, trazendo uma moto de visual impactante e de acabamentos excelentes. O painel é completo e possui todos os tipos de informação através de um equipamento digital. A marca ainda pensou naqueles que gostam de maior exclusividade e preferem se destacar, então passaram a disponibilizar nas concessionárias diversos equipamentos, com outras opções de customização de cores, adesivos, luzes, protetores de mãos, escapes etc… para que cada um tenha uma Duke com a sua cara.<br />
<br />
Pelo o que sabemos, a KTM não tem a intenção de oferecer ao mercado brasileiro a sua Duke 125, somente a 200, que chegará ao final do ano, provavelmente para o Salão de São Paulo. A moto poderá ter um pouco mais de força pois as leis nacionais não possuem tantas restrições, e o seu preço deve ficar entre os 10 000 e 15 000 reais. Are you ready?!<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">KTM: "uma 125 de verdade"</span><br />
A apresentação da Duke 125 na Espanha mostrou uma KTM realista — perante a situação do mercado europeu em relação às condições financeiras —, e confiante — em relação a quantidade de motocicletas que os austríacos pretendem vender somente no mercado espanhol. O número citado na exposição foi de 500 motos nesse primeiro ano, o que representaria 15% das vendas das pequenas máquinas esportivas.<br />
<br />
Os apresentadores também comentaram sobre a fabricação que está sendo realizada na Índia, ressaltando que os cuidados com os acabamentos e detalhes continuarão sendo os mesmos, independente de quais países sejam destinados o produto. Por último, os representantes da marca laranja mencionaram os preços que irão trabalhar, focando a competitividade em seu custo-benefício.</p>

Deixe seu Comentário

Conteúdo Recomendado