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Royal Enfield comemora resultados de 2024 no Brasil; confira

A fabricnate anglo-indiana registrou bom desempenho no mercado brasileiro em 2024. Para 2025 estão previstas novidades como mais um CKD em Manaus e regularização das entregas da Super Meteor 650

5 Minutos de leitura

  • Publicado: 04/02/2025
  • Por: Willian Teixeira

A Royal Enfield apresentou seus resultados do ano de 2024 no Brasil, reportando um crescimento consistente em nosso mercado. Ano passado a fabricante contabilizou 17.253 motos licenciadas, melhor desempenho da operação brasileira da marca na história. Trata-se de um avanço de 38,7% sobre o resultado de 2023, quando 12.436 unidades foram emplacadas.

“Revendo 2024 pudemos celebrar muitas conquistas e, também, ajustar algumas rotas para 2025, que deve ser um ano de expansão e crescimento ainda mais expressivos para a Royal Enfield”, conta Gabriel Patini, diretor executivo Latam da Royal Enfield. Segundo o executivo, em breve a Royal Enfield atingira o total de 51 mil motos na frota circulante do país. “Teremos um ano marcante e de grandes resultados. Estamos animados com tudo que estamos preparando para os motociclistas e fãs de moto do Brasil”, comenta.

A moto Royal Enfield mais vendida do Brasil

Quem ficou com o posto de Royal Enfield mais vendida no Brasil ano passado foi a Hunter 350. O modelo, que recentemente atingiu o marco de 500.000 unidades comercializadas globalmente desde o seu lançamento, em 2022,, contabilizou 5.686 emplacamentos em 2024.

Hunter 350
Hunter é a moto Royal Enfield mais vendida no Brasil em 2024 (Foto: Arquivo)

Em 2023, ano de sua estreia no mercado brasileiro, foram 1.118 unidades licenciadas. Segundo a Royal Enfield, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná são os estados do país onde o modelo é mais comercializado.

Regularização das entregas da Super Meteor 650

Lançada em meados de 2024, a Super Meteor 650 foi um dos grandes destaques da Royal Enfield ano passado. O modelo, que combina design clássico com tecnologia moderna, teve 1.300 unidades comercializadas em apenas 48 horas durante a pré-venda. Porém, segundo questões logísticas, há atrasos nas entregas, o que deve ser normalizado até fevereiro.

Sucesso de vendas, Super Meteor 650 terá entregas regularizadas até fevereiro, diz Royal Enfield (Foto: Arquivo)

“Estamos equacionando as entregas de Super Meteor 650 depois de enfrentar questões logísticas e climáticas bastante desafiadoras. O lançamento e o sucesso de vendas nos trouxeram lições importantes e insights valiosos para a construção da ​ ​linha de produtos para o Brasil. O cronograma de finalização de entregas está previsto para meados de fevereiro, boa notícia para quem está aguardando sua motocicleta”, explica Patini.

Algumas conquistas da Royal Enfield no Brasil em 2024

Ao lado da estruturação do CKD de Manaus, a Royal Enfield também investiu no seu time, que cresceu e ganhou reforços importantes como Leticia Thenard na liderança regional do Marketing, Thais Gallo como head de Vendas Brasil. As áreas de Operações, Vendas e Marketing ampliaram suas equipes e esse aumento de funcionários demandou um novo escritório, agora com o DNA e identidade da marca.

Garantia sem Fronteiras, uma das inovações da marca (Foto: Arquivo)

A fabricante divulga que ações como um comitê exclusivo para mulheres motociclistas, programa de treinamentos para mecânicos, programas de viagens, a garantia sem fronteiras e a política de preço público sugerido já com frete incluso também contribuíram para o avanço da participação no mercado brasileiro.

Novo CKD para crescer

A partir de 2025 a Royal Enfield terá duas linhas de montagem CKD no Brasil para chamar de sua. A primeira está instalada na fábrica da Dafra, enquanto a segunda fica na planta do Grupo Multi. Ambas abastecem exclusivamente o mercado nacional.

CKD da Royal Enfield na Dafra; em 2025 montadora terá mais uma linha, agora no Grupo Multi (Foto: Arquivo)

“A estratégia com o novo CKD é expandir capacidade produtiva para atender a demanda do mercado por produtos Royal Enfield. Nossa demanda é crescente e é fundamental estarmos bem estruturados para abastecer a rede de concessionárias. Estamos ampliando ainda mais também o estoque de peças no armazém no interior de São Paulo, ponto sensível no passado e que já equacionamos e agora entramos na fase de potencialização”, conta Patini.

Com as plantas de montagem brasileira, a região Latam da Royal Enfield passa a contar com quatro CKDs. A montadora tem outras duas parcerias de montagem, uma na Argentina e outra na Colômbia. Já no mundo inteiro a fabricante tem mais seis plantas, sendo quatro na Índia, uma no Nepal e outra na Tailândia.

Desempenho da Royal Enfield na América Latina

O Brasil se configurou o hub Latam da Royal Enfield em 2024 e a região cresce com consistência no Brasil, Argentina, Colômbia e México com operação direta, mas a presença da marca alcança 14 países. Recentemente a fabricante iniciou suas operações no Paraguai, com início das vendas previsto para 2025. Com isso, a projeção de crescimento para 2024-2025 em comparação com 2023-2024 na região é de 12%.

Linha CKD da Royal Enfield na Argentina (Foto: Arquivo)

A Colômbia atingiu números expressivos e relevantes com 510 unidades vendidas em dezembro de 2024, 55% acima do mesmo período de 2023. O país acompanhou aumento de 10% no setor de motocicletas. Mesmo com o mercado colombiano fechando 2024 com uma retração de 4%, a Royal Enfield atingiu 8% de crescimento em relação ao ano anterior e uma participação de mercado acumulada de 8,7%. Segundo Patini, a Colômbia ganhou 1 ponto de participação em comparação a 2023, com um total de 3.403 unidades no ano em um mercado de segmento de média cilindrada de 38.965 unidades.

Royal Enfield segue crescendo
Gabriel Patini, diretor executivo Latam da Royal Enfield (Foto: Arquivo)

Já na Argentina, em 2024, a indústria de motocicletas mostrou um crescimento significativo na segunda metade do ano. Um dos modelos mais populares para nós foi o Hunter 350, que, ao lado de outros modelos de baixa cilindrada, se tornou muito popular no último ano. A expansão da rede de concessionárias é o que facilitou o acesso dos consumidores argentinos aos produtos e serviços.

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