A Yezdi está de volta! Por meio da Classic Legends Private Limited, subsidiária da Mahindra responsável pelos retornos de Jawa e BSA, a marca que fez sucesso no exterior durante os anos 1970 e 1980 inicia uma nova etapa de sua história com três novas motocicletas: Roadster, Scrambler e Adventrure.
As novidades da Yezdi foram apresentadas na Índia e tem como principal alvo as motos da Royal Enfield. Elas estão à venda com preços entre 2.300 e 2.600 euros. Todas são dotadas de chassi com estrutura de berço duplo, freios à disco com 320 mm na dianteira e 240 mm na traseira, ambos com pinças flutuantes e sistema ABS, além de iluminação total em LED, entre outros itens. Veja mais detalhes sobre elas a seguir.
Yezdi Roadster
Como o próprio visual mostra, sua concorrente é a Meteor 350. Com estilo clássico semelhante ao da cruiser da Royal Enfield, ela está disponível nas versões Chrome e Dark. Para movê-la, a Yezdi aposta em um motor monocilíndrico de 334 cm³ com refrigeração líquida que entrega 29,7 cv em 7.300 rpm e 2,95 kgf.m de torque a 6.500 giros, usina acoplada a uma transmissão de seis velocidades.
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As suspensões da Yezdi Roadster utilizam garfo telescópico na dianteira com 135 mm de curso, enquanto na traseira o sistema dispõe de amortecedores duplos à gás com ajuste de pré-carga. Suas rodas são em liga leve e possuem 18 polegadas na frente e 17 atrás, calçadas com pneus 100/90 na dianteira 130/80, respectivamente. Ela tem uma distância entre eixos de 1.440 mm, com assento posicionado a 790 mm do solo. O tanque de combustível tem capacidade para 12,5 litros, e seu peso à seco é de 184 kg.
Yezdi Scrambler
O estilo Scrambler está perfeitamente representado em todos os detalhes da moto: assento canelado plano em, tanque com linhas arredondadas, guidão elevado com protetores de mão e bagageiro traseiro. Para movê-la a Yezdi usa o mesmo motor da Roadster, mas retrabalhado para entregar um pouco mais de potência e torque: 29,1 cv a 8.000 rpm e 2,87 kgf.m em 6.750 rpm. A usina também está acoplada a uma transmissão de seis velocidades e a um escape duplo.
A Yezdi Scrambler utiliza rodas raiadas de 19 polegadas na dianteira e 17 na traseira, calçadas com pneus nas medidas 100/90 e 140/70, respectivamente. Na frente a suspensão traz garfo telescópico com curso de 150 mm, enquanto atrás o sistema usa dois amortecedores com pre-carga ajustável e curso de 130 mm.
Ao contrário da Roadster, ela traz três configurações para o ABS – Rain, Road e Off-Road, informações que são gerenciadas por um painel LCD circular deslocado na dianteira. Algumas dimensões: 200 mm de vão livre do solo, 1.403 mm de tem distância entre eixos, 800 mm de altura do solo, 182 kg de peso a seco e tanque com capacidade para 12,5 litros de combustível.
Adventure
Mais uma Yezdi cujo estilo remete a um modelo da Royal Enfield, mais precisamente a Himalayan. Como sugere o nome, seu visual é o de uma típica aventureira, complementado por rodas raiadas de 21 polegadas na frente e de 17 atrás, equipadas com pneus 90/90 e 130/80 e suspensões com garfo telescópico dianteiro de 200 mm de curso e duplo amortecedor de 180 mm com ajuste de pré-carga na traseira.
Ela também é alimentada pelo mesmo motor de 334 cm³, mas na Adventure ele produz 30,2 cv a 8.000 rpm de potência e 3,04 kgf.m de torque em 6.500 giros, também conectado a uma caixa de seis velocidades. A Adventure tem a maior distância entre eixos dos lançamentos da Yezdi, com 1.465 mm, além da maior distância em relação ao solo (220 mm) o maior tanque, com capacidade para 15,5 litros, o assento mais alto, posicionado a 815 mm do chão. Ela também é a mais pesada de todas, com 188 kg.
A aventureira da Yezdi ainda dispõe de painel LCD com inclinação ajustável, três modos ABS (Road, Rain e Off-Road), conectividade Bluetooth e sistema de navegação realizada por meio de um aplicativo dedicado que também fornece informações em tempo real sobre o status da moto.
Gostaram dos lançamentos da Yezdi? A princípio elas serão oferecidas apenas na Índia, mas nós acreditamos que essas motos tem potencial para fazer bonito em outos mercados. Cairiam bem no Brasil? Deixem sua opinião nos comentários!
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