A Yamaha começou a trabalhar em tecnologia de sobrealimentação em 2017, e agora os engenheiros da Casa de Iwata estão desenvolvendo uma gama de motores turbinados para equipar sua nova geração de motos de alto desempenho, e têm experimentado motores turbinados com duas arquiteturas diferentes.
Uma das configurações é realmente incomum, com o turbocompressor instalado dentro do escapamento, enquanto a outra configuração instala o turbocompressor perto do coletor de escapamento, que é o sistema convencional e mais utilizado em motores turbo da atualidade, método que usa os próprios gases de escapamento do motor para acionar a turbina que força o ar pressurizado na câmara de combustão, permitindo a queima de mais combustível no processo de combustão.
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O uso de motores turbinados está em alta porque é uma maneira fácil de injetar mais potência nos motores, sem comprometer o aumento das emissões. Atualmente, os fabricantes de motocicletas tem aumentado a cilindrada de seus motores para manter a potência e o rendimento e atendam aos mais recentes e rigorosos padrões de emissão de poluentes.
Nos meados da década de 2010 a Yamaha registrou uma patente para um motor de três cilindros paralelo de 847 cm³ turbinado, baseado no motor CP3 da MT-09, e também um motor bicilíndrico paralelo de 560 cm³, que quando turbinado, poderia ter o rendimento triplicado, chegando na casa dos 150 cv de potência.
Como o uso de turbocompressor não necessita de alta cilindrada para alcançar um alto rendimento, os motores são menores e mais leves e se enquadram perfeitamente nas novas normas de emissões.
Não se sabe ainda o que a Yamaha planeja, mas como a marca dos diapasões é famosa por lançar novas tendências, é bem provável que surja uma categoria inovadora, ou uma naked superesportiva para combater a Z H2, ou ainda uma rebuscagem retrô, especulando que a Yamaha estaria pensando numa réplica da FZ750 dos anos 1985, como fez a Suzuki com o relançamento da famosa Katana. Quando o assunto é inovação, a Yamaha não brinca em serviço.
