A Yamaha registou duas patentes diferentes de uma maxi-scooter TMAX que apresenta um novo sistema de acionamento híbrido, combinando o motor de combustão com um motor elétrico.
O registro mostra duas TMAX, uma usando um acionamento híbrido, enquanto a outra na transmissão da motocicleta. As informações ainda são escassas, mas o aspeto exterior é muito semelhante à geração atual da TMAX. Além disso, tudo aponta para que a tecnologia híbrida ainda esteja em um estágio de desenvolvimento.
Leia mais:
Axiis Liion: veja a primeira supermoto elétrica portuguesa
Triumph avança de fase em projeto de moto elétrica
Confira os destaques da MOTOCICLISMO 290
Novidades na Yamaha TMAX
As primeiras patentes vinculam diretamente o motor de combustão interna (ICE) e o motor elétrico. A ligação direta entre o motor elétrico e a unidade térmica permite que o sistema de transmissão convencional da moto seja utilizado, garantindo ainda que o seu desenvolvimento seja o mais económico possível.
A segunda patente mostra que o sistema de acionamento híbrido é montado no braço oscilante e no sistema de transmissão da máquina. Esta segunda solução significa que os dois motores podem funcionar de forma independente, no entanto este sistema é um pouco mais delicado, pois força a Yamaha a adaptar o motor elétrico a várias configurações com grande precisão.
Podemos então esperar uma versão híbrida do TMAX 560 no futuro? Sim e não. Provavelmente, o TMAX será usado apenas para desenvolver o novo sistema de acionamento híbrido. Além disso, é o modelo mais conveniente para se fazer isso por permitir que o sistema híbrido seja facilmente instalado debaixo do banco em conjunto com as baterias.
Será que em breve as gigantes japonesas vão disponibilizar suas motocicletas elétricas aqui no Brasil também? É esperar para ver os rumos que essa evolução deverá tomar.
