No Tokyo Auto Show de 2019, a Yamaha já havia revelado seus planos de entrar no mundo das motocicletas elétricas ao mostrar dois scooters que ainda estavam em fase conceitual na época. No entanto, o desenvolvimento continuou e a empresa japonesa acaba de revelar um desses conceitos, o E01.
Este modelo possui dimensões semelhantes ao TMAX oferecido aqui no Brasil. Em dezembro, ocorreu uma sessão de testes desta moto elétrica no Japão, que contou com a presença de vários meios de comunicação especializados do país asiático, por isso essas imagens acabaram vazando.
Eletrificação em plena expansão
O presidente da Yamaha, Yoshihiro Hidaka, disse que “a fábrica deu a mais alta prioridade à introdução do scooter no mercado europeu e expandiria ativa e gradualmente suas vendas para o Japão, Estados Unidos e China”.
Até o momento, o nome e as especificações deste motor elétrico não foram revelados, mas uma informação que pode ser confirmada é que o método de carregamento da bateria será compatível com qualquer plugue, embora, aparentemente, as baterias não sejam removíveis ou intercambiáveis.
Yamaha E01: o primeira de muitos
É sabido que a Yamaha planeja lançar sua primeira motocicleta elétrica ainda este ano, e também promover uma experiência de aluguel mensal na Europa e no Japão. No entanto, ainda não foi informado como funcionará o sistema de locação e se o E01 será o único modelo disponível. Além disso, a Yamaha também planeja lançar a motocicleta elétrica em Taiwan, Tailândia, Malásia e Indonésia de forma sequencial.
Sobre as especificações técnicas, a bateria precisa bater de frente com seus rivais. Por exemplo, a BMW CE-04 lançada no ano passado promete cerca de 130 quilômetros de viagens ininterruptas, e é por isso que a Yamaha, possivelmente, se concentra em atingir essa marca.
Contudo, durante a fase de testes o Yamaha E01 mostra no painel de instrumentos que a distância restante é de 70 km e a barra indicadora de carga está quase cheia, o que nos dá a diretriz de que a autonomia total será em torno de 100 km mais ou menos.
De qualquer forma, esses dados não podem ser usados como referências absolutas, pois tudo depende do estado da rota e do estilo de condução de cada piloto, e o próprio fabricante dos três diapasões pode continuar melhorando esse aspecto antes do seu lançamento oficial. É esperar para ver!
