Veja no nosso novo vídeo uma entrevista exclusiva, realizada no Espaço M, com Diego Borghi, Presidente da Ducati do Brasil, onde o executivo fala sobre os planos da marca, sobre novos modelos, sobre os efeitos da parceria da marca italiana com a Audi e muito mais!
MOTOCICLISMO: Qual a importância do Brasil na operação mundial da Ducati?
Diego Borghi: Bom, hoje a Ducati do Brasil representa cerca de 2% da operação global da Ducati Motor Holding, e a gente espera melhorar esta representatividade com relação ao número global. Mas este número nos coloca entre os dez principais mercados do mundo para o grupo, mas a gente sabe que tem potencial par melhorar. Estamos sentindo uma melhora neste ano, mas sabemos que é um trabalho que leva tempo, não é do dia para a noite e sabemos que temos que ter paciência também, mas os números estão vindo.
Hoje a Ducati tem dez concessionárias no Brasil, qual é o número de lojas que a Ducati
considera ideal para o país?
Para falar o número ideal para o país, não temos o número mágico para isso, mas sabemos que precisamos melhorar nossa capilaridade, não estamos presentes, por exemplo, em regiões que já estivemos presentes no passado e buscamos retomar esta presença em curto e médio prazo. Temos a previsão de abertura de mais duas praças ainda este ano, pelo menos. E vamos ver, para os próximos anos estamos bem otimistas com esta expansão. No momento são dez o número que temos hoje e esperamos fechar com pelo menos doze até o final do ano.
Segundo a Fenabrave no ano passado vocês emplacaram quase mil motocicletas, foram 998 para ser mais exato e, este ano já começamos com 300 até março, o que representa um aumento e 26% em relação ao mesmo período do ano passado. O que vocês estão esperando para este ano? Continuar neste crescimento? Qual a expectativa da Ducati?
Fizemos um plano conservador para este ano, fomos positivamente surpreendidos com os números do mercado, principalmente deste primeiro trimestre, como você bem mencionou, a gente espera crescer no acumulado do ano, então, talvez com uma desaceleração deste crescimento, por volta de 10% neste ano, com relação ao ano anterior.
A Scrambler e a Monster 797 chegaram para trazer novos clientes para a marca, são motos de entrada, esta é uma busca por novos clientes, mas que também vai cativá-los para outros produtos, esta é a intenção da Ducati?
Sim, desde a concepção da marca Scrambler dentro da Ducati em 2014, a ideia foi essa, conquistar novos clientes, então clientes que eventualmente pensavam em ter uma Ducati ou era muito aspiracional a marca. Acho que com produtos mais accessíveis, principalmente do ponto de vista da ciclística, você consegue atrair mais gente para sua marca e com isso você, não só aumenta a base de clientes, mas também consegue atuar em diferentes segmentos,
que até então a Ducati não atuava. No Brasil não é diferentes nossas motos que chamam bastante a atenção do consumidor são de fato, a 797 e a própria Scrambler. Sem deixar de lembrar que nosso carro chefe é a família Multistrada no Brasil, mas estas categorias específicas vem crescendo e ganhando corpo também.
Veja no vídeo abaixo a entrevista completa!
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