Além da mudança importante na diretoria da matriz da Royal Enfield, na Índia, com Vinod Dasari assumindo o cargo de CEO da marca, que era antes de Siddartha Lal, a marca aproveitou para o início do novo ano fiscal para outro anuncio importante.
A Royal Enfield realizará investimentos de US$ 100 milhões durante o ano fiscal de 2019-2020 – que começou em 1º de abril de 2019. Essa quantia na moeda brasileira seria equivalente a R$ 385.510.000! A estratégia dos indianos responsáveis pela Royal Enfield é expandir. Os recursos vão para a segunda fase de construção da fábrica de Vallam Vadagal, na Índia, e a finalização da construção do Centro Tecnológico de Chennai, que irá trabalhar em conjunto com o Centro Tecnológico do Reino Unido, o que potencializará o desenvolvimento de novos produtos, para atender às regulamentações futuras e expandir o portfólio para os mercados globais.
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“A Royal Enfield se concentrará na próxima transição de normas de emissão Bharat Stage VI, além de fortalecer sua capacidade de desenvolvimento de novos produtos e plataformas globais”, observa Siddhartha Lal, diretor geral e CEO da Eicher Motors Ltd, grupo que controla a marca Royal Enfield. A fábrica de Vallam Vadagal iniciou sua produção em agosto de 2017 e sua segunda fase de construção fornecerá uma capacidade produtiva ainda maior. “A construção está progredindo muito bem e a previsão é que o início da operação seja no segundo semestre deste ano fiscal. A finalização do Centro de Tecnologia em Chennai também está próxima”, acrescenta.
Para este ano fiscal está previsto também atingir a capacidade de produção anual de 950.000 unidades. Como curiosidade, em outubro de 2018, no lançamento mundial das bicilíndricas Interceptor e Continental GT 650 a marca trabalhava com a expectativa de atingir um milhão de motos fabricadas.
A marca também planeja com esse investimento abrir duas subsidiárias para crescer no Sudeste Asiático: uma na Indonésia e uma na Tailândia, ainda em 2019. O objetivo é fortalecer ainda mais a presença da marca e impulsionar as atividades de desenvolvimento em ambos os mercados. A região tem cultura do motociclismo difundida e as motocicletas da marca tiveram boa receptividade nos dois anos em que já atua. Os dois países se juntarão a EUA e Brasil, que já contam com subsidiárias da Royal Enfield desde 2015 e 2017, respectivamente.
Alguém ainda dúvida do potencial de crescimento da Royal Enfield?