A produção de motos voltou a registrar alta em julho, se aproximando do ritmo dos meses anteriores a pandemia do novo coronavírus. Marcos Fermanian, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), destaca que os números para o mês “representam um alívio diante da situação enfrentada até o momento com os impactos da pandemia da covid-19, pois mostram uma curva ascendente de produção, com recuperação gradativa dos volumes nas fábricas”.
Segundo a entidade, a indústria brasileira de motocicletas registrou em julho 97.920 unidades produzidas no Polo Industrial de Manaus (PIM), volume 25,3% maior em relação a junho deste ano (78.130 unidades) e de 6,8% sobre o mesmo período de 2019 (91.713 unidades). No acumulado de janeiro a julho foram fabricadas 490.137 motocicletas, significando, no entanto, uma redução de 22,1% na comparação com o mesmo período de 2019 (628.818 unidades).
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“O setor ainda enfrenta um desequilíbrio entre oferta e demanda em relação a determinados modelos de motocicletas, porque as fábricas tiveram quase dois meses de paralisações em função das medidas adotadas para a prevenção ao contágio e, a partir daí, passaram a realizar ajustes necessários para a adequação da produção”, explica Fermanian.
A média diária de vendas em julho, que teve 23 dias úteis, foi de 3.702 unidades, indicando um crescimento de 61,4% na comparação com junho do presente ano (2.293 unidades/dia e 20 dias úteis). Em relação a julho de 2019 (3.915 unidades/dia), que também teve 23 dias úteis, houve um recuo de 5,4%.
“Ao avaliar o desempenho do mercado pela média diária de vendas de cada quinzena de março a julho, verifica-se um crescimento constante e, portanto, consistente, desde o final de maio até os dias atuais. Esta evolução decorre da retomada dos níveis de produção das fábricas e, simultaneamente, da flexibilização e expansão das atividades comerciais nas cidades brasileiras”, destaca o presidente da Abraciclo.
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