<p>Com o trânsito carregado que todos enfrentam no dia-a-dia das cidades, principalmente, em metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, cada vez é mais importante ter agilidade para o atendimento em casos de graves acidentes. Mesmo com a cooperação das pessoas, que costumeiramente deixam as ambulâncias passarem, existem casos em que não chegam a tempo.<br /></p>
<p>Assim, o veículo mais recomendado para acelerar o socorro é a motocicleta. O Ministério da Saúde acaba de anunciar a distribuição de 400 motos para fazer o serviço de “motolância” para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) do SUS (Sistema Único de Saúde).<br /></p>
<p>As motocicletas serão utilizadas no atendimento e socorro às vítimas com patologias graves, especialmente naqueles casos em que o tempo é essencial para diminuir as seqüelas. O Ministério da Saúde fez uma licitação para a compra de 400 Yamaha Lander 250 cm³ a serem entregues em todo o país . As motos devem começar a circular a partir do segundo semestre de 2008.<br /></p>
<p>Elas darão apoio às equipes das Unidades de Suporte Básico, formadas por técnico e condutor, sendo que o piloto da moto será o terceiro integrante da equipe e no caso das Unidades de Suporte Avançado, constituídas por médico, enfermeiro e condutor, o piloto será o quarto integrante da equipe. A previsão é de que as motocicletas cheguem em, no máximo, dez minutos ao local acidente, sendo que os automóveis demoram entre 19 a 20 minutos. <br /></p>
<p>Durante os socorros, as “motolâncias” serão conduzidas por técnicos em enfermagem, capacitados para atendimentos em urgência. Dentre os equipamentos transportados em uma caixa na parte detrás do veículo estão um desfibrilador e um oxímetro, além de diversos outros materiais para atendimento às ocorrências clínicas e traumáticas.<br /></p>
<p>A atuação mais importante da moto será em casos de problemas cardiovasculares, especialmente nos associados à morte súbita. A presença do piloto permitirá um rápido acesso e manutenção da vida durante os primeiros minutos, considerados os mais críticos.<br /></p>
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