Cerca de 38,4 mil motofretistas, profissionais conhecidos popularmente como “motoboys”, fizeram o curso obrigatório para exercer a profissão em acordo com as novas regras, que estão em vigor a três meses. Um número muito baixo, se levar em conta a estimativa de que no estado de São Paulo 500 mil profissionais atuem nesta área.<br /><br /> Porém, após protestos, a fiscalização das novas regras foi adiada no Estado e a partir de outubro será efetuada de forma escalonada. Antes disso, nas abordagens realizadas, os profissionais serão apenas instruídos sobre a regularização. A defesa para o adiamento por parte dos motofretistas é a escassez de vagas disponíveis nos cursos gratuitos, que justificaria os 8% regularizados até o momento. A regras estão em resoluções do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) desde 2010, e após adiamentos, entraram em vigor em fevereiro deste ano. O órgão de trânsito esta estudando disponibilizar mais vagas gratuitas e a possibilidade de desoneração da taxa que custa em média R$ 180 nos Centros de Formação de Condutores (CFC) credenciados, para que o número de profissionais regularizados aumente rapidamente.<br /><br />No site do Sindimoto SP (Sindicato dos Motoboys de São Paulo) é possível visualizar uma enquete com quase 7500 votos, onde 58,2% são a favor da regulamentação e 41,8% são contra, mostrando que a regulamentação divide opiniões ainda.
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