A Moto Morini avança em seu plano de consolidação no mercado brasileiro, prevendo investimentos de mais de R$ 250 milhões no país até 2027.
A fabricante italiana, controlada pelo grupo chinês Zhongneng desde 2018, projeta faturar R$ 150 milhões até 2026 e alcançar a marca de R$ 300 milhões anuais até 2030.
A meta, segundo a empresa, é conquistar 15% do segmento de motocicletas entre 600 cm³ e 700 cm³ nos próximos dois anos. Nesse sentido, ela irá competir diretamente com marcas como BMW, Triumph e Kawasaki.

Expansão nacional da Moto Morini em curso
A expansão da rede de concessionárias já está em andamento. Hoje presente apenas em Santo André, na Grande São Paulo, a Moto Morini prevê a inauguração de seis novas lojas até o fim de 2025.

A primeira delas será aberta ainda em setembro, em São José, município da Região Metropolitana de Florianópolis, enquanto o Rio Grande do Sul também aparece como foco da estratégia de crescimento.
“Queremos que o Sul do Brasil seja protagonista nesse movimento. Cada concessionária será mais do que um ponto de venda, será um espaço de experiência que traduz o DNA italiano da marca”, explica Fabrício Morini, CEO da operação brasileira da Moto Morini.

Mais detalhes da operação brasileira
Desde 2025, os modelos da marca são montados em Manaus (AM) em CKD (Completely Knocked Down). Segundo a marca, o sistema possibilita preços mais competitivos e maior adaptação ao mercado nacional. O primeiro enchimento de óleo de motor, fluido de freio e fluido de arrefecimento de toda Moto Morini fabricada no Brasil é feito com produtos da francesa Motul, informa a fabricante.

Atualmente, o line-up brasileiro da Moto Morini conta com a crossover X-Cape 650, a naked Seiemmezzo 650 – disponível nas versões Street e Scrambler – e a custom Calibro 700, oferecida nas opções Bagger e Custom. A gama deve ser ampliada a partir de 2026, com a chegada da Allthrike 450 e da X-Cape 1200, apresentadas durante o Festival Interlagos.