As vendas de motos elétricas no Brasil cresceram 20,53% entre janeiro e outubro deste ano, segundo dados divulgados pela Fenabrave. No período, foram comercializadas 7.133 unidades, frente às 5.918 registradas no mesmo intervalo de 2024.
O desempenho de outubro, entretanto, mostra um movimento contrário. O mês fechou com 422 emplacamentos, queda de 8,06% em relação a setembro, quando foram vendidas 459 unidades. Na comparação com outubro do ano passado, o recuo foi ainda mais significativo: 34,78%, já que em 2024 haviam sido licenciadas 647 motos elétricas.

A Fenabrave reforça que o segmento ainda opera com volume e ritmo de expansão modestos no mercado brasileiro. Para a associação, o avanço ocorre principalmente em nichos bem delimitados.
“Notamos que são motos para usos muito específicos e, normalmente, para circulação em rotas de quilometragem reduzida, como segurança em condomínios e outros”, afirma o presidente da entidade, Arcelio Junior.
Contudo, para que o segmento de motos elétricas se expanda, espera-se que as grandes marcas passem a olhar para ele com mais atenção. No momento apenas Yamaha e Shineray oferecem produtos desta categoria no mercado brasileiro.

Vendas de motos elétricas por marcas
No ranking de emplacamentos por marca no acumulado até outubro, a VMoto segue na liderança absoluta, com 2.405 unidades e pouco mais de 33% de participação. Na sequência aparecem:
- GCX: 1.104 unidades (15,48%)
- Watts: 514 unidades (7,21%)
- Shineray: 504 unidades (7,07%)
- Super Soco: 394 unidades (5,52%)