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Mercado

Mercado de motos deve crescer mais do que o previsto em 2024

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  • Publicado: 11/10/2024
  • Por: Willian Teixeira

A Abraciclo revisou para cima suas projeções de produção e vendas de motos para 2024. Segundo nova estimativa da entidade, 1.720.000 motocicletas devem deixar as linhas de produção das fábricas instaladas em Manaus (AM). Esse número representa uma alta de 9,3% em comparação com o ano anterior. Inicialmente, a previsão da associação era de 1.690.000 unidades.

O presidente da Abraciclo, Marcos Bento, explica que, apesar das preocupações causadas pela estiagem na região amazônica, a demanda no mercado de motocicletas segue alta. Segundo ele, a moto continua atraindo novos consumidores por suas características, o que levou à revisão das projeções. Bento também destacou o impacto positivo esperado do 13° salário, que tradicionalmente impulsiona as vendas no final do ano.

Scrambler 400 X montada na fábrica da Triumph em Manaus (AM) (Foto: Arquivo)

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Além da produção, a Abraciclo também revisou as expectativas de vendas no varejo. A nova previsão é de 1.810.000 unidades licenciadas, o que representa um crescimento de 14,4% em relação ao ano anterior, que teve 1.582.032 motocicletas emplacadas. A projeção anterior era de 1.700.000 unidades.

Em relação às exportações, a associação manteve a previsão de exportar 35.000 motocicletas em 2024, um aumento de 6,3% em relação às 32.931 unidades exportadas em 2023.

Produção de motos de janeiro a setembro

Nos primeiros nove meses de 2024, foram produzidas 1.323.327 motocicletas, 11% a mais do que no mesmo período de 2023. Segundo dados da Abraciclo, este é o melhor resultado registrado para o período desde 2012.

Em setembro, 144.084 motocicletas foram montadas no PIM, um aumento de 2,7% em relação a setembro do ano anterior, embora tenha sido 12,2% menor que agosto. Esse foi o melhor desempenho para o mês de setembro em 11 anos.

Marcos Bento destacou que o planejamento da indústria foi eficaz em contornar os impactos da estiagem. “As fabricantes anteciparam os estoques para garantir o abastecimento das linhas de produção e adotaram alternativas logísticas para manter o ritmo de produção e atender a demanda do mercado”, finaliza.

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