A Xiaomi, marca chinesa de smartphones que é relativamente conhecida no Brasil vai entrar em um novo mercado. De acordo com notícias publicadas na imprensa internacional, a marca se uniu à Soco, outra fabricante chinesa, para criar um scooter elétrico, que foi viabilizado por meio de plataformas de financiamento coletivo, deve chegar ao mercado do país asiático no fim de maio.
O modelo foi batizado como Super Soco CU – o que pode fazer com que os envolvidos repensem o nome caso queiram vender no Brasil – traz linhas minimalistas e integração total com o smartphone, uma proposta que já vimos em outros modelos desse nicho. O scooter traz ainda sistema de freios regenerativos, que utilizam a energia cinética das frenagens para dar carga na bateria
O que é novidade, entretanto é a bateria. Segundo as fabricantes, ela pesa apenas 10 kg, tem uma vida útil de 600 ciclos de carga com tempo de recarga máxima de sete horas e autonomia para rodar 120 km. Outro ponto diferente do Super Soco é uma câmera frontal com resolução full HD que serve para recuperar imagens em caso de acidentes. Sensores localizados no scooter, inclusive, guardam as imagens e enviam ao celular do dono em caso de impacto. No mais, o modelo também se conecta à rede wi-fi para enviar informações técnicas e diagnósticos que são lidas no smartphone por meio de um aplicativo próprio.
Ao todo, serão três versões do Super Soco CU disponíveis no mercado chinês e os preços se diferenciam pela autonomia da bateria. A Standard custará o equivalente a R$2 658 e tem autonomia para rodar 80 km, enquanto a Confort pode seguir sem recargas por 100 km e o preço será o mesmo que R$ 3 200 mais ou menos. Já a Cool Play é a versão top de linha com bateria cuja autonomia é de 120 km e sairá pelo que corresponde a quase R$ 4 mil. Todos eles ainda terão quatro opções de cores na China: cinza escuro, vermelho, dourado e branco.