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Marc Márquez conquista 93 vitórias com duelo épico em Mugello

  • Publicado: 24/06/2025
  • 3 Minutos de leitura

O Grande Prêmio da Itália de 2025 nos entregou nada menos que o que pode ser considerado o melhor duelo do ano até agora, e o protagonista foi ele: Marc Márquez. O espanhol conquistou sua impressionante 93ª vitória no Campeonato Mundial, retornando ao lugar onde, em 2010, obteve seu primeiro triunfo na categoria 125.

imagem marc márquez mugello 2025

Marc Márquez cruzou a linha de chegada à frente do irmão Álex Márquez e do talentoso italiano Fabio Di Giannantonio, que em uma manobra de mestre tirou o compatriota Pecco Bagnaia do pódio. Bagnaia, que no primeiro terço da corrida, protagonizou uma batalha espetacular com o octacampeão mundial, teve que se contentar com a quarta posição.

O início eletrizante: duelo Marc x Pecco

A largada já dava o tom do que viria. Marc Márquez e Pecco Bagnaia estavam emparelhados, e foi o espanhol quem teve a melhor linha para a primeira curva. Contudo, Pecco, com a maestria que lhe é característica, colocou a moto na curva seguinte e tomou a liderança sob os olhos atentos de Álex Márquez, que se posicionava logo atrás. Franco Morbidelli, Fabio Quartararo, Maverick Viñales e Pedro Acosta vinham na sequência, enquanto Enea Bastianini enfrentava dificuldades e ficava para trás na primeira volta.

A batalha entre Marc e Pecco era intensa. Márquez saiu da última curva com um ritmo furioso para se manter colado em Bagnaia, realizando uma ultrapassagem ousada por fora na freada da Curva 1. Marc fechava todas as portas, mas na reta principal, Bagnaia aproveitou o vácuo e o ultrapassou novamente. O embate seguiu nos trechos de ligação, com um leve toque entre os dois líderes, que fez Bagnaia perder momentaneamente a posição para Álex Márquez. Mais atrás, Fermín Aldeguer enfrentou problemas e caiu para a última posição.

imagem marc márquez e alex márquez mugello 2025

Troca de liderança e otimismo de Bagnaia

Bagnaia, em chamas, não se deu por vencido. Após superar Álex Márquez na primeira curva, ele soltou os freios com tudo na curva seguinte para ultrapassar Marc e reassumir a liderança. Toda essa intensidade permitiu que Morbidelli e Viñales se aproximassem, com Acosta um pouco mais distante, seguido por Fabio Di Giannantonio e Marco Bezzecchi, que havia superado Quartararo. Johann Zarco vinha mais atrás.

A liderança de Bagnaia era desafiada a cada curva. Um pequeno erro do italiano abriu a brecha para que Álex Márquez pegasse o cone de ar duplo e ultrapassasse não só o irmão, mas também Bagnaia na reta. Em um piscar de olhos, Marc Márquez novamente aproveitou o vácuo de Bagnaia para ultrapassá-lo e colar no irmão, que tentava impor um ritmo diferente.

O ataque final de Marc e as posições finais

Aos poucos, Marc Márquez foi tirando a desvantagem para Álex, e na nona volta, lançou a moto em uma manobra decisiva para a liderança. Logo em seguida, Morbidelli buscou uma brecha inexistente e acabou jogando Viñales para fora, o que foi prontamente aproveitado por Di Giannantonio para superar o companheiro de equipe. Morbidelli foi penalizado com uma volta longa, tentou executá-la, mas errou e ainda foi ultrapassado por Bezzecchi.

Depois de cumprir a penalidade na segunda tentativa, Morbidelli perdeu a posição para Raúl Fernández, que vinha em um ritmo muito forte, deixando para trás Acosta e Brad Binder. Jack Miller, que vinha nas últimas posições, abandonou a corrida.

Na parte final da prova, Marc foi abrindo vantagem, enquanto Bagnaia tentava se reaproximar de Álex. Contudo, quem realmente estava vindo mais rápido e encostando era Di Giannantonio, que na penúltima volta, em um ataque sensacional, tirou Bagnaia do pódio para se colocar na briga pela segunda posição com Álex.

Marc Márquez cruzou a linha de meta vitorioso, celebrando sua 93ª vitória com um desempenho impecável. Álex Márquez salvou a segunda posição por apenas 194 milésimos de segundo de Fabio Di Giannantonio, que garantiu um pódio merecido. Pecco Bagnaia teve que se contentar com a quarta posição após um duelo de tirar o fôlego.

O grid final e as expectativas para as próximas corridas

Fechando as primeiras posições, Marco Bezzecchi terminou em quinto, em uma “terra de ninguém”. Franco Morbidelli garantiu a sexta posição, à frente de Raúl Fernández, Pedro Acosta e Brad Binder. O top 10 foi completado por Ai Ogura, seguido por Joan Mir e Fermín Aldeguer.

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