As Kawasaki Ninja e Z são duas motos elétricas, uma carenada e outra naked, que devem estar à venda no Japão antes do final de 2023. Pelo menos é o que apostam nossos colegas de imprensa estrangeira.
No campo das motocicletas elétricas, os fabricantes japoneses têm mostrado uma cautela supostamente associada aos povos naturais do país do Sol Nascente. Dessa forma, antes de seguirem este novo caminho, os responsáveis pelas marcas estudaram a fundo o panorama.
Neste momento, a Honda tem a EM1 e a Yamaha tem a E01, duas EV’s com a potência específica de ciclomotores elétricos. Por outro lado, a Kawasaki se mostra mais avançada no campo elétrico ao exibir diferentes protótipos que, segundo informações vindas do país asiático, ao longo de 2023 essas máquinas podem chegar ao mercado doméstico. Será um passo mais ousado da fábrica verde?
O que tem sido chamado de “mobilidade sustentável” parece uma tendência imparável. Não é hora de discutir se os veículos elétricos são tão sustentáveis quanto dizem, mas a realidade é que eles contam com o apoio da maioria das administrações públicas no Japão.
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Kawasaki Ninja e Z elétricas
Nos dias 14 e 15 de julho deste ano, a Kawasaki apresentou dois protótipos elétricos num evento realizado em Kobe, no Japão, com os nomes “Tipo Ninja” e “Tipo Z”, duas nomenclaturas intimamente ligados a eles.
Na verdade, são as motos que já tinham sido vistas no EICMA, embora nessa ocasião com outros nomes: Ninja BEZ e Z BEV (Batery Electric Vehicle – em português: Veículo elétrico a bateria). A Ninja tem carenagem completa e a Z é um modelo naked.
Ambos os modelos elétricos revelados em Kobe usam a suspensão da Ninja 250, com rodas de 17 polegadas em ambos os eixos. A ciclística também vem da ninjinha 250, enquanto o painel de instrumentos é uma tela TFT colorida de 4,3 polegadas.
As duas baterias ficam alojadas no quadro, no local onde habitualmente está um motor de combustão convencional. Elas pesam 12 kg e são removíveis, portanto, é possível trazê-las para casa para carregá-las.
Será que veremos esses modelos na Europa? A aposta é que sim, a questão é quando. Já no Brasil, por enquanto este terreno pertence a fabricantes como Voltz, Watts, entre outros.
