Se você acha que já viu de tudo, prepare-se até conhecer a Hydra! Essa ideia ousada surgiu de dois designers do estúdio internacional Kiska, que imaginaram como seria uma moto elétrica de grande performance movida a hidrogênio, servindo de base para a realização de várias tarefas.
Nesse sentido, a busca por tecnologias de emissão zero baseadas na eletrificação certamente não afeta apenas os veículos de quatro rodas. Dessa maneira, as motocicletas elétricas são ainda uma pequena fatia do mercado, mas o segmento cresce cada vez mais em todo o mundo.
No entanto, para motos de maior cilindrada e com capacidade de andar no trânsito, o peso das baterias afeta a autonomia e, por isso, a solução ainda é bastante complexa. Nesse ponto, o hidrogênio, de fato, pode ser uma possibilidade, devido à maior autonomia e aos tempos de recarga mais curtos.
Hydra emprega um visual futurista
Antes der mais nada, a Hydra apresenta um visual futurista conceitual. A ideia fundamental é aplicável a uma ampla gama de configurações de motos de diferentes estilos e tipos, segundo os idealizadores.
O funcionamento técnico da máquina é semelhante ao encontrado em carros elétricos movidos a hidrogênio que foram lançados por Toyota Mirai, Hyundai Nexo, entre outros. Ou seja, o motor que aciona a roda traseira da motocicleta é elétrico.
Para fazê-lo funcionar, o hidrogênio armazenado em um tanque pressurizado que está escondido atrás da carenagem central é usado para alimentar uma célula de combustível que gera eletricidade a partir do oxigénio do a. Na sequência, o processo resulta em um escapamento apenas com a saída de água, torna-a um veículo de emissão zero.
Benefícios da máquina
Acima de tudo, as vantagens dessa tecnologia em relação às baterias eletroquímicas, que também podem alimentar um motor elétrico, são a autonomia e a velocidade de reabastecimento proporcionadas pelo hidrogênio, semelhantes às de um combustível fóssil. Em uma moto, o compromisso entre o peso das baterias e a autonomia está num ponto bem delicado, e que com toda a certeza pode ser difícil de resolver.
O hidrogênio, que em teoria age com a finalidade de gerar vários benefícios, também tem alguns inconvenientes. Dessa forma, vários obstáculos técnicos e econômicos com toda a certeza ainda precisam ser superados para que ele possa ser considerado uma fonte de energia utilizável no dia a dia.
A principal delas certamente é a produção sustentável e acessível de hidrogênio, que é um processo que exige muita energia. Inegavelmente, para atender à sua definição de emissões zero, deve ser o hidrogênio verde, aquele produzido a partir de energias renováveis. A disponibilidade imediata seria o próximo passo.
Vale destacar que empresas como a Yamaha e Kawasaki estão investindo fortemente nesta tecnologia e até a Segway tornou realidade o seu protótipo Apex H2, com o qual pretende desenvolver um modelo de produção antes de 2023.
Naturalmente, a intervenção de grandes fabricantes como estes, capazes de investir quantias relevantes em pesquisa, podem acabar com a ainda inviabilidade dessa tecnologia para o seu uso normal.
É esperar para ver. E você, o que acha desta temática? Eletrificação, motos movidas a hidrogênio, isso atrai sua curiosidade? Deixe uma mensagem pra gente nos comentários!