A Honda está dando passos firmes na eletrificação e, ao que tudo indica, vem aí uma superbike elétrica com o DNA da icônica Fireblade e a experiência acumulada no TT Zero com a Mugen Shinden. Recentes patentes revelam uma moto que promete ser um divisor de águas.

O design técnico é inovador: o motor elétrico fica posicionado atrás do pivô do braço oscilante, liberando espaço crucial para mais baterias no centro da moto. Essa arquitetura visa otimizar a distribuição de peso e a agilidade, especialmente na pilotagem esportiva.

A grande sacada é o conjunto modular que integra motor, braço oscilante e suspensão traseira em uma única peça. Essa unidade pode ser fixada ao quadro principal com apenas três parafusos, o que simplifica a montagem, manutenção e futuras atualizações de componentes. A suspensão traseira, com amortecedor horizontal sobre o motor, é compacta e eficiente, permitindo que toda a traseira funcione como um “cartucho” técnico independente, adaptável a diferentes tipos de chassis.

Até as ligações elétricas foram pensadas para a praticidade, com um conector de alta tensão de encaixe rápido na frente do motor, ideal para o ambiente de competição. Esse conceito modular não foca apenas no desempenho imediato, mas estabelece uma plataforma escalável para futuras evoluções.
A Honda não está apenas criando uma superbike elétrica de alto desempenho; ela está projetando a base tecnológica para uma nova geração de motos esportivas elétricas. Esse conceito deve causar uma revolução na engenharia das motos elétricas e pode vir a ser a nova tendência na construção, visando o aproveitamento e rendimento máximos dos motores.
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