A busca pelo auxílio eletrônico nas motos é incessante entre os fabricantes, e nesse sentido, a Honda patenteou um sistema que sugere que, depois do acelerador eletrônico e do DCT (Dual Clutch Transmission), tecnologia já vista em alguns dos seus modelos, agora chegou a vez da embreagem eletrônica.
Vale citar que, atualmente, graças aos avanços tecnológicos, as motocicletas vão ganhando cada vez mais autonomia própria. E com a chegada da nova e sofisticada Hornet 750, as Honda CBR650R e CB650R começam a ganhar uma atenção especial da marca japonesa.
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Detalhes da nova tecnologia Honda
As patentes registadas no Japão indicam que a Honda registrou diversos aspectos relacionados à tecnologia de embreagem eletrônica: em 2022, uma patente chamada Honda Pro Clutch e em janeiro de 2023 outra com o nome Honda E-Clutch.
De fato, a embreagem sempre funcionou por meio de um cabo, embora existam modelos em que é utilizado um sistema hidráulico. O que aconteceu com o cabo de acelerador, que foi em grande parte substituído por um acionamento eletrônico, chamado de ride-by-wire, pode agora acontecer com as embreagens do maior fabricante mundial.
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A patente mostra um sistema que permite a troca de marchas sem o uso da alavanca, embora o piloto possa utilizá-la de forma convencional se desejar. Mesmo utilizando a alavanca, a operação é mais suave e precisa que o sistema tradicional.
Inegavelmente, a Honda investiu muitos recursos no sistema DCT (Dual Clutch Transmission), que é instalado nas atuais NC750X e na CRF1100L Africa Twin.
Dispensar a embreagem convencional seria um auxílio relevante para novos condutores, que deixariam de se preocupar com uma das funções habituais no manuseio de uma moto, contudo, perderia um pouco da emoção da pilotagem.
Outro benefício é que este sistema de embreagem eletrônica patenteado pela Honda é muito mais simples e econômico do que produzir o DCT, podendo ser montado em seus modelos sem influenciar tanto no preço.
Vamos aguardar para ver quais serão os próximos passos do fabricante, mas a realidade é uma só: cada vez mais a tecnologia ganha espaço no universo das duas rodas.