Nos últimos dias de 2020 a Honda mostrou quatro modelos da série especial CB1300, todos com o mesmo conjunto mecânico e visual retrô inspirado na CB1000 Super Four, de 1992. Ela foi pioneira da refrigeração líquida entre os quatro cilindros em linha da Honda e pode ser considerada a primeira naked da marca na era moderna.
As novidades da Honda chamam-se CB1300 Super Four, CB1300 Super Four SP, CB1300 Super Bol D’or e CB1300 Super Bol D’or SP. As Super Four não conta com carenagens, enquanto as Bol D’Or trazem uma meia carenagem superior. Todas dividem o mesmo motor de quatro cilindros em linha e 1.284 cm³ com comando de válvulas DOHC e refrigeração a líquido.
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A usina foi ajustada para entregar 111 cv de potência máxima a 7.750 rpm e 11,4 kgf.m de torque máximo em 6.250 giros. Sua transmissão é de seis velocidades e está acompanhada por uma embreagem auxiliar e deslizante. Elas ainda contam com acelerador eletrônico, o novo controle de tração HSTC e três mapas de potência (Sport / Standard e Rain), além de piloto automático e quickshifter.
Seus faróis são em LED e possuem luzes DRL integradas, além de piscas e lanterna traseira em LED, todas com aparência retrô. O painel de instrumentos é composto por dois mostradores analógicos, um com velocímetro e o outro traz um conta-giros. Entre eles há um pequeno display digital que traz diversas informações sobre a moto, como indicador de marcha, relógio, marcador de combustível, entre outras.
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As versões “standard” de CB1300 Super Four e CB1300 Super Bol D’or trazem freios da Nissin e suspensões Showa, enquanto as SP ganham suspensões e amortecedores da Öhlins, e freios assinados pela italiana Brembo. Ambas trazem rodas aro 17 com pneus 120/70 na dianteira e 180/55 na traseira. Os freios são a disco, sendo duplo na frente e simples atrás, enquanto as suspensões possuem garfo telescópico convencional na dianteira e monoamortecedor na traseira.
As novas Honda CB 1300 Super Four e Super Bol D’Or chegam às concessionárias da marca no Japão em março. Por lá, elas partem de 1.562.000 ienes, cerca de R$ 80 mil em conversão direta. Até o momento não sabemos se as motos serão oferecidas em outros mercados. Será que veremos alguma delas por aqui? Só o tempo nos dirá.
